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Apps para que te quero

Um blog sobre Apps, que dá a conhecer serviços que existem, o seu modo de funcionamento, as vantagens e melhorias que se podem fazer.

Apps para que te quero

Um blog sobre Apps, que dá a conhecer serviços que existem, o seu modo de funcionamento, as vantagens e melhorias que se podem fazer.

25
Nov16

À Conversa #5: App Cuckuu


Teresa Noronha

O Web Summit foi o contexto ideal para conhecer a equipa da App Cuckuu. Já tinha descarregado a aplicação e já tinha criado o meu utilizador. Uma nova rede colaborativa centrada em eventos ou despertares. O que pode levar à sua utilização? Era esta a conversa que queria ter com o João Jesus CEO da Cuckuu.

 

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 Fotografia Andreia Trindade

 

 

João, porque é que uma pessoa vai utilizar o Cuckuu?

 

Eu acho que o Cuckuu é a aplicação perfeita para toda a gente. Todos nós temos horários, todos nós temos obrigações e o cuckuu basicamente o que faz é transformar aquele alarme super chato de que ninguém gosta, numa coisa gira e social.

Acho que é essa a razão principal.

Nós queremos não nos esquecer das coisas, queremos estar em contacto com a nossa rede, mas queremos que seja engraçado e que esteja integrado numa comunidade que está ali, que é real e que na hora que precisamos dela possamos sentir que ali está. E é exatamente isso que o cuckuu faz. Permite que nós consigamos criar um alarme tão simples como o acordar, que todos nós fazemos, mas também podemos criar um alarme para ir ao ginásio, uma coisa que para mim por exemplo é super difícil. Chega aquela hora e arranjo sempre desculpas, mas se nós tivermos um alarme, um alarme que envolve outras pessoas, amigos, uma comunidade e que lá estamos todos a motivar-nos uns aos outros para irmos fazer o que tem de ser feito, é muito mais poderoso do que um simples alarme que toca no telefone e nos chateia, que nós desligamos e deixamos para mais tarde.

 

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 Fotografia Andreia Trindade

 

E como é que se utiliza? Uma pessoa instala a App cuckuu e depois?

 

Nós temos dois tipos de pessoas a utilizar. As pessoas que gostam de criar que são os content creaters que gostam de criar, de comunicar de puxar para a ação como temos no youtube e temos aquelas que simplesmente querem fazer parte da comunidade e que querem seguir.

Qualquer pessoa que queira utilizar o que tem de fazer é o download da App que é completamente gratuita e aí vai encontrar o suporte disponível para Android e iOS, também na Apple watch. Fazemos download em qualquer das Apps stores, a primeira coisa que aparece é para fazer um login. Podem fazer login pelo facebook que é o mais fácil e automaticamente quem entra dentro da App nós recomendamos os amigos a quem já estamos ligados via facebook, a partir do momento que estamos lá dentro é muito fácil:

  • Para os criadores de conteúdo, selecionam a opção de criar um alarme, escolhem o dia e a hora, escolhem o nome para o alarme e depois podem expor o conteúdo, desde fotos, vídeos, link para um blog, link para uma página, podemos gravar automaticamente no telefone. Todos os suportes que queiram utilizar pensamos que estão disponíveis;
  • Para quem queira fazer parte, é muito fácil, temos um botão de explore, onde as pessoas podem explorar todos os cuckuus que existem e caso estejam interessados podem juntar-se, basta carregar num botão. A pessoa chega ao alarme, por exemplo o das 8:00h da manhã para acordar e vai encontrar vários alarmes lá do mesmo género. Desde os Alarmes da MTV, que têm conteúdos do breackfast club, até outras pessoas da comunidade que querem fazer alguma partilha e nós clicando num botão muito simples como temos nos alarmes do nosso telefone juntamo-nos ao alarme. Naquele dia, naquela hora, o alarme selecionado dispara e temos a noção que estamos a partilhar um momento numa rede. Pode ser um momento bem mais divertido.

 

Qual é o público alvo desta aplicação?

Nós achamos que é uma aplicação que tem utilidade para quase toda a gente, mas neste momento estamo-nos a focar na geração mais jovem, porque também é a geração que tem mais tempo para estar a partilhar todas as coisas em sociedade, dentro de um grupo. Focamo-nos na faixa etária entre os 13 e os 18 anos, mas temos marcas como o ginásio Fitness Hut, agora vamos ter o Benfica e aí começa a haver interesse para um público mais crescido.

A Faixa do foco por natureza gosta de partilhar o seu dia a dia, a sua rotina, fazer parte de um grupo de amigos e é por isso que nos estamos a focar mais.

 

 

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 Fotografia Andreia Trindade

 

 

Neste momento quantas pessoas estão já em rede a utilizar a App?

Neste momento já houve perto de 45.000 downloads da App, temos cerca de 35.000 utilizadores. O tem acontecido e que nos tem surpreendido é que a utilização vai muito para além de um alarme ao acordar, as pessoas em média, estão a usar alarmes mais de 7 vezes ao dia, ou seja, já começam a criar alarmes para muita coisa.

Temos um grupo de mulheres que cria alarmes para tomar a pilula, temos um grupo de pessoas que metem alarmes para irem passear o cão. Enfim… As coisas já começam a ser das mais variadas. Temos muitos blogs e youtubers que usam aquilo quando estão a libertar posts ou vídeos nos canais, então já começa a haver uma diversidade grande da utilização.

 

 

Qual é o modelo de negócio da Cuckuu? Como é que rentabilizam este produto?

Neste momento ainda estamos focados em crescimento, ainda não estamos a monitorizar nada, vamos no futuro à base de publicidade que nunca vai ser evasiva, que aparece na parte final dos alarmes, quando estamos a ver os pontos que temos. O Cuckuu acaba por ser um jogo porque nós damos pontos às pessoas que são mais rápidas a abrir o alarme e no fim vai haver um anúncio de publicidade. Vamos também ter alguns conteúdos exclusivos que a pessoa pode ter um membership, seguir uma pessoa e ter ali conteúdos exclusivos e a pessoa paga um pequeno valor, mas o nosso principio é que a App seja sempre gratuita. Neste momento como falamos ainda não estamos nesta fase, estamos na fase de crescimento com investimento e o objetivo é estender a rede o máximo possível.

 

Porque é que se têm tornado uma das Startups mais mediáticas, em torno do Web Summit?

Eu acho que há vantagens e desvantagens de todo o nosso percurso. Já tivemos muitas desvantagens por não termos feito o percurso tecnológico e por não sermos developers. A equipa vem toda da área da publicidade, fotografia, blogging e se há alguma coisa que nos destaca e que sabemos fazer bem é passar a mensagem.

Somos ativos nas redes sociais, aparecemos, fazemos parte da comunidade. Nós acreditamos no karma, acreditamos que devemos ter uma boa relação com as outras startups e tentamos ajudar ao máximo. Isso tem feito com que quando falem da comunidade de startups falem de nós.

Tentamos estar presentes, não só por estar mas estar presentes com um intuito por alguma razão e acho que tem funcionado bem a forma como temos tentado crescer. Não é crescer muito rapidamente, temos tentado crescer com uma base e então temos estado com muitos bloggers muitos youtubers, criadores de conteúdos e isso tem ajudado também a estarmos mais mediáticos.

 

Quais são as Apps de referência para a Cuckuu?

Spotity, adoramos e inspiramo-nos muito no design da spotify, achamos que é muito clean.

Gostamos muita da utilidade do snapchat e achamos mesmo que para o nosso público alvo, tem muito a ver e é muito relevante.

Gostamos muito do Vine, que sabemos que vai acabar e estamos super tristes.

Mas são Apps que nós gostamos muito da maneira como funcionam e da forma como criaram uma comunidade.

Há também uma App que muitas pessoas gozam e que quando dizemos que temos no nosso smartphone para research as pessoas dizem, sim sim “deve ser mesmo só para investigação”, que é o Tinder.

Consideramos que o Tinder é uma App muito engraçada, a forma como se cria a comunidade, a forma como faz com que as pessoas interajam, a maneira como tem estado a evoluir e a começar a fazer dinheiro, tudo isso nos inspira.

 

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 Fotografia Andreia Trindade

 

Eu já criei o meu perfil e já comecei a estar presente na App Cuckuu e vocês?

23
Nov16

Black Friday Online ou Mobile App


Teresa Noronha

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Bem sei que o conceito não é português, que estamos a importar todo o conceito, mas se é para manter as prendas no Natal, ajuda um bocado haver assim um dia de descontos em alta.

 

Ora bem, eu espero que este ano o assunto seja bem tratado, porque se é para fazer que seja em condições e o ano passado houve campanhas que podiam ser numa outra altura qualquer. A Black-friday é esta sexta-feira, dia 25 de Novembro, e é supostamente um dia em que vale mesmo a pena fazer as compras de Natal, com mega descontões. O ano passado ocorreram algumas mega campanhas e as outras... cujo o grande desconto era fazer as entregas gratuitas!!! (Se é para isso, que também é bom, o melhor é esperar pelo Sábado, só para não baralhar os conceitos).

 

Então se estão mesmo a pensar levar isto a sério, como é que se faz em modo profissional?

  • Fazer uma lista completamente consciente dos artigos que queremos comprar;
  • Ir à loja online ou App da loja onde queremos fazer as compras e colocar com tempo e calma os artigos no cesto;
  • Colocar o despertador para as 00:00h de sexta feira;
  • Verificar o valor a pagar agora com a promoção;
  • No caso de interessar, finalizar a compra!

Para o caso das promoções realmente valerem a pena, já tenho aqui uns cestos prontos.

 

Caso tenham conhecimento de lojas online ou Apps que estejam a aderir à promoção coloquem nos comentários, que eu também vou alimentando a informação.

 

Boas compras! 

15
Nov16

Cuckuu: Uma App colaborativa de despertares


Teresa Noronha

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Despertar é difícil, mas existem de facto aquelas pessoas com quem queremos partilhar despertares.

 

O conceito foi criado em torno desta problemática quando um dos co-fundadores da cuckuu deixou de poder ter ao seu lado as suas filhas ao acordar.

 

A Cuckuu é uma rede social colaborativa que pretende criar comunidades de amigos que queiram partilhar eventos, momentos e partilhas de acontecimentos que estão a promover, ou que vão participar.

 

Para entrar na rede basta fazer um registo na aplicação, e escolher os amigos com queira partilhar os seus cuckuus e eventos e seguir as pessoas ou entidades de que faça sentido receber alarmes. Podem ser grupos com o mesmo interesse, os amigos habituais, ou pode seguir os alarmes sociais, como por exemplo da mtv Portugal.

 

Para quem queira espalhar eventos, nome e marca, também há um potencial para investir nesta nova rede social.

 

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Estive à conversa com a Cuckuu no Web Summit e em breve segue toda a conversa.

 

Por agora aconselho que descarreguem a App e explorem a sua utilização.

 

Vejam aqui, o conceito e o modo de funcionar.

 

 

 

01
Nov16

Apps de Testes de Código


Teresa Noronha

Uma descoberta recente que me deixou por um lado surpreendida pela evolução da área e pela utilidade.

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Se estão a pensar tirar a carta, a forma de simulação dos exames é agora muito mais simples e automatizada. Existem várias aplicações de simulação para quem está candidato a exame de código. Os testes estão devidamente organizados por categoria de veículos e funcionam de forma automática, indicando de imediato se o aluno passou ou não, caso fosse aquele o exame.

 

As Apps disponíveis no mercado são:

- Testes de Código para Android

- A Future Driver para Android e iOS

- Exame de Código Portugal lite PT para Android e iOS

 

Na web existe ainda disponível Testes de Código Grátis.

 

No meu tempo não era assim, eram cadernos de exame e toca a escrever a lápis e a apagar. Eram bons tempos, mas esta versão parece-me muito melhor

 

27
Out16

PackPoint: A App para fazer as malas


Teresa Noronha

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Descobri esta App quando fui abordada por uma amiga sobre a possibilidade de criar uma App com a indicação do que levar em viagem. O cenário que ela me colocou foi: imagina uma viagem para um país longínquo, ou vários em cruzeiro. num mix de trabalho, laser, jantares temáticos e saídas a passeio pela cidade, com diferenças de temperatura entre as situações. E eu, tentada, fui logo investigar. Foi desta forma que conheci a PackPoint.

 

Fazer as malas é sempre bom, porque significa novas experiências, mas também é aquele desassossego. Se chove, se faz frio, se temos de levar roupa de passeio e formal, se vamos a eventos e espetáculos, o que vestir? E se afinal nos calha um sol escaldante de Inverno. Já vos aconteceu? A mim já. Toda esta logística fica muito mais desafiante com um bebé e apenas com 20 Kgs de bagagem. 

 

A PackPoint, está disponível em Android e iOS, e permite planear a viagem.

  • Indicamos o destino, a data, a duração da estadia e se vamos a negócio ou lazer, ou ambas;

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  • Apresenta um conjunto de atividades que nos propomos fazer e se vamos repetir o básico ou usar lavandaria;

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  • A App apresenta a previsão do tempo para o período que selecionamos e uma lista bestial do que temos de levar, que está categorizada por: Essenciais (como o itinerário da viagem, bilhete, carregador de telemovel, etc) e uma lista para cada uma das atividades que selecionamos.

 

As listas são brutais, com muito pormenor. A lista dos items de viagem para bebés e neve, são mesmo muito úteis e tem detalhes muito úteis, como por exemplo: chave de casa, o número de peças de roupa interior, carregador do telemóvel, corta unhas, enfim, todo um mundo de coisas que só nos lembramos quando começamos a fazer a mala com alguma antecedência.

 

Pontos de melhoraria para mim é o interface gráfico da aplicação. Penso que sobretudo as listas podem ser apresentadas de forma mais apelativa, na versão android.

 

Considerada uma das melhores Apps de viagem, se vai viajar, consulte. Tenho a certeza que vai ajudar.

 

 

26
Set16

Lisboa Horizontal a App GPS para usar bicicleta no centro da cidade


Teresa Noronha

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Lisboa está a fazer um esforço para ter uma mobilidade mais eficiente. Verdade seja dita que a fatura das obras ainda está a sair cara a tantos de nós que fazemos o dia a dia em Lisboa, mas, se é para melhorar, que seja em força.

 

Com o trânsito a ficar cada vez mais caótico, muitos de nós têm adotado novas formas de nos deslocarmos. Desde o inicio da Uber que foi hoje legalizada, até à adoção de mota por muitos, têm existido mudanças deste formato para todos os gostos. Eu passei a andar a pé todos os dias, é verdade! Exceção feita para longas distâncias e percebi que realmente algo tinha mudado quando vi o meu instrutor de carta de condução a deslocar-se de bicicleta este Verão. Ao mesmo tempo que fiquei surpreendida, achei piada, foi o click que me fez assumir que de facto algo está a mudar. 

 

Para que a bicicleta seja uma opção, para além da ciclovia que está a ser feita é bom ter uma noção de qual é o melhor percurso a fazer para quem se quer deslocar de bicicleta. A Lisboa Horizontal é a App que procura a melhor rota para uma inclinação mais plana, ou seja, com a menor inclinação possível para o trajeto que se pretende efetuar dentro da cidade. Caso pretenda fazer do percurso uma forma de treino, o percurso e a inclinação pode-se ajustar ao utilizador.

 

Esta App foi a vencedora do Vodafone BIG smart cities 2015  – competição promovida pelo Vodafone Power Lab. Encontra-se disponível por agora apenas para iOS. Anunciaram já que em breve terão a aplicação disponível também para Android.

 

Além do percurso, esta aplicação permite calcular tempos, distâncias, as calorias consumidas no exercício e a quantidade de CO2 que foi potencialmente poupada por ter sido utilizada a bicicleta como meio de transporte.

 

 

15
Set16

As minhas Apps de Reentree


Teresa Noronha

Com a Reentree muda a estação e existe em nós uma necessidade de mudar. Umas são necessidades mais prementes outras são vontades próprias para um período que se pretende por norma de maior recolhimento, conforto, foco, trabalho e cuidado na logística.

 

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As minhas Apps para a Reentree já estão descarregadas e eis as eleitas são:

 

  • Cabelos: Style My Hair da LÓreal - funciona com uma fotografia do nosso rosto que vamos alterando com penteados, cortes, cores de cabelo e podemos exagerar, rir um bom bocado e quando chegarmos à nossa decisão efetiva final, levar ao cabeleireiro e mostrarmos o que queremos fazer;

 

  • Roupa e Acessórios: A eleita foi: Bimba y Lola, que tem uma nova App e está a dar 10% de desconto a quem faça a atualização até dia 19 de Setembro;

 

  • Decoração: Zara Home, gosto dos produtos, a loja online funciona bem, é aqui que vou para ter ideias e fazer remodelações do que necessito em casa;

 

  • Do It Yourself: Para ter ideias de pequenos projetos para fazer em casa, para oferecer ou decorar uma App que é um mundo Pinterest;

 

  • App surpresa: CallApp é uma App que identifica todas as pessoas que nos telefonam, mesmo que não estejam gravadas nos nossos contactos. É espetacular. Fiquei fã e por isso recomendo.

 

E as vossas Apps de Reentré? Quais foram as eleitas?... Ainda estou à procura da minha para livros.

06
Set16

Lista dos Sonhos: App Bucket List


Teresa Noronha

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Setembro é mês de sacudir a areia da praia e mergulhar fundo no dia-a-dia. Por isso faço o exercício de questionar as rotinas, de questionar se continuam a fazer sentido e de desenhar novo futuro.

 

Para isso o meu exercício começa na Bucket List, ou seja, na minha lista de coisas que quero fazer antes de morrer e que fazem todo o sentido na minha vida. Começa por aqui, porque quero ter a certeza que a rotina não atropela o sentido da vida e que não consome na totalidade o meu Tempo de vida.

 

Quero no meu dia a dia saber que estou a avançar no sentido do que me faz feliz, mesmo quando as contrariedades ganham espaço.

 

A lista serve para rever os meus sonhos e para sentir quais é que continuam a fazer sentido, para fazer um check feliz ou timido e para acrescentar novos imprescindíveis que agora sinto que quero fazer.

 

Sempre que falo disto numa roda de amigos, recebo perguntas do género, mas o que é que tu tens na lista? Como é que tu fazes? Mas está mesmo escrita?

 

Certa que a minha lista é só minha posso desvendar alguns items que já vivi e que fazem parte desta lista:

  1. Ser Mãe;
  2. Fazer o Caminho de Santiago;
  3. Fazer o Curso de Formação de Formadores;
  4. Criar um blog;

Entre muitos outros…

 

Esta lista está dispersa em Cadernos e agregada de uma forma simplificada num Excel.

 

Descobri a semana passada, no início do meu Setembro a App: Bucket List. Esta App para além de permitir criar uma Lista, tem categorias que podem ajudar na elaboração da lista, são elas:

  • Viagens;
  • Saúde e Desporto;
  • Trabalho;
  • Aprendizagem;
  • Amor;

 

A minha lista tem outras categorias, mas para quem tem dificuldade em organizar as ideias, estas já ajudam a puxar por si e a criar estes objetivos e a App também permite adicionar novas.

 

Tem a noção temporal, quando é criado um novo item na lista, coloca-se uma data para o atingir.

 

Tem uma área de Inspirações, que adorei, com imagem bonitas e inspiradoras para quem anda desprovido de ideias, ou precisa de um motor de arranque para se recordar do que realmente gosta e as faz sentir vivas. Ás vezes estas inspirações servem de pequena faúlha para atear uma chama que estava adormecida e as campainhas tocam cá dentro. Algumas surpreenderam-me, visitem!

 

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Cada um pode contribuir com os seus sonhos para as inspirações e é desta forma que a Bucketlist vai adicionando novos conteúdos de inspiração.

 

A minha recomendação é que quando a rotina avança não descartem os sonhos e o sentido da vida. Formalizem os vossos sonhos, perante vocês próprios, desafiem-se e força nesta reentrada cheia de calor!

11
Jul16

À Conversa com #2:Tap My Back (2ª Parte)


Teresa Noronha

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 (Fotografia Andreia Trindade)

 

Continuação da conversa com o Guilherme Duarte da Tap my Back, que teve inicio aqui

Hoje deve de estar tudo motivado!

 

Para feedback, para além de ouvirem os clientes, usam analytics?

Sim temos muita preocupação em utilizar a componente analítica. Temos uma preocupação na medição constante e em tomar decisões sempre com base nos dados e não no instinto, que é sempre difícil, porque temos sempre uma ideia que devemos ir num determinado sentido. Embora surjam daí as ideias, se tivermos uma base analítica para tomarmos decisões é muito melhor. Focamo-nos muito nisso. Saber quais são as funcionalidades que as pessoas estão a usar, quantos taps dão por semana, se instalam a aplicação quantos dias demoram a usar, etc.

 

O vosso modo de funcionamento disponibiliza uma versão trial? Este modo funciona bem?

Sim funciona. Temos empresas que descarregam a aplicação, adicionam as equipas, utilizam a versão trial e no final compram a licença e nós nem tivemos nenhuma interação até à altura com o cliente e é na altura do pagamento que sabemos, “Olha recebemos um cliente novo.”

A Tap My Back diz que funciona em qualquer tipo de equipamento, desde o PC até qualquer um dos dispositivos móveis. Sendo esta uma das principais problemáticas na construção de Apps, como é que resolveram esta situação?

Inicialmente quando montamos o Tap My Back era uma web App para correr nos browsers, via internet. Nós não desenvolvemos produtos nativos, para iOS, Android, Microsoft, o que nós temos é o código base que é da web App e depois utilizamos um ambiente de desenvolvimento que faz a exportação do código web para as aplicações e garante que funciona em todos os dispositivos e plataformas.

Eu utilizo durante o dia de trabalho na web e em casa utilizo a versão mobile, acaba por ser para usar nas duas plataformas. Quando estamos a falar de empresas com 30 pessoas, que não estão sempre juntas, porque estão em cliente ou porque estão aqui ou ali, essa importância é maior, porque eu posso à distância reconhecer alguém, dar-lhe os parabéns perante toda a gente e se calhar metade da equipa está espalhada e não se vêm, só nas festas da empresa e assim podem ver quem é que está a fazer um bom trabalho. Então às vezes o critério não é tanto a dimensão da equipa, mas a forma como eles operam.

 

Metodologia, vocês utilizam?

Scrum adaptado à nossa flexibilidade. Temos algumas rotinas definidas, com reuniões de 5 minutos de final do dia só para fazer o status, uma reunião mensal para programar o mês todo, uma reunião heack days em que temos um desafio específico que tem de ficar resolvido naquele dia, hands-on.

 

Novos produtos ou novas funcionalidades?

O Build Up Labs, constrói start ups, tem uma equipa core e nós vamos criando várias start-ups lá dentro. Por isso, neste momento a mesma equipa tem outros produtos e a metodologia é: temos a ideia, queremos fazer x ideias por ano. Queremos sempre pôr no mercado 4 ou 5 ideias por ano e fazer um MVP, produtos que já têm algum valor de mercado para ser testado, testar no mercado, ver se tem potencial de mercado, se tem aceitação, recolher feedback. Se não tiver aceitação, matamos a ideia e rápido, para não gastamos energia, se acharmos que tem possibilidade, tentamos fazer crescer e depois existem duas hipóteses ou se mantém no labs como produto autossustentável ou vamos à procura de investimento, fazemos um spin off, atribuímos um CEO e ele continua com essa start-up e nós continuamos como co-fundadores tecnológicos da empresa. É o modelo. Ideias para o futuro há muitas, estamos a testar 3 ou 4 neste momento para ver qual é o caminho. Vamos ter uma start-up nova a seguir ao Verão, são duas raparigas portuguesas que trabalham em Londres que se vão despedir para vir para cá, precisavam de um parceiro tecnológico e também temos esse modelo. Se uma pessoa tiver uma boa ideia e acima da boa ideia tiver um perfil de CEO e precise da nossa parceria tecnológica, nós confiamos. Esta nova empresa vai fazer parte da Build up Labs. Nós vamos ser Co-fundadores tecnológicos e elas vão ser as CEOs, vão à procura de investimento e de fazer crescer o produto.

 

E todas as empresas são na mesma área?

No Build up Labs o princípio é que sejam soluções: Social by design, e com a camada de valor acrescentado de inteligência artificial. Quando nós pensamos em novas ideias, pensamos sempre, se podem encaixar nesse modelo. Por exemplo o Tap My Back tem a componente social de atribuição dos prémios entre a equipa e a componente de inteligência artificial que estamos agora a tentar adicionar. Fazer com que os team leaders possam receber relatórios e perceber o que se passa na equipa, indicar como é que eles devem agir de acordo com todas as interações que se criam dentro da equipa. Perceber que padrões de pontuação existem, tentar perceber as redes dentro das pequenas equipas que funcionam bem dentro da empresa umas com as outras, uma série de insights. Como sabemos o que está a acontecer com as outras empresas, tentar também detetar padrões e portanto queremos trazer essa camada mais inteligente para a nossa aplicação. Mas o foco pode ser negócio de empresa, como é o Tap My Back ou cliente final, como esta que vem aí que é direcionada diretamente para o consumidor. São ideias novas que vão surgindo, nós reunimos, vamos fazendo um ranking das ideias. Ás vezes apresentamos ao resto da empresa aqui da comOn para eles perceberem a ideia, uma espécie de shark tank em que eles são os tanks e vão votando só para sabermos o que é que acham com um pequeno pitch. Mas é difícil saber quais são as ideias que vão funcionar. Ideias não faltam.

 

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 (Fotografia Andreia Tr

 

Quais são as vossas Apps de referência?

A App que usamos todos os dias é o slack, que fez com que nos livrássemos um bocadinho do Skype e do e-mail. O Trello para gestão de projeto, principalmente agora o Trello conjugado e integrado com slack. O Facebook para descansar do trabalho, que também é preciso.

Este é mais um exemplo de uma App de sucesso Made in Portugal espalhada pelo mundo.

 

Muito sucesso e que tudo vos corra bem! Tap My Back, uma grande ideia e uma excelente realização. Com tantas novas e boas ideias de certeza uma App com futuro.

 

07
Jul16

À Conversa com #2:Tap My Back (1ª Parte)


Teresa Noronha

Tapmyback_1.jpg (Fotografia Andreia Trindade)

 

Na semana passada fui conhecer a equipa da Tap My Back. Integrada na Agência de comunicação comOn especializada em meios digitais, a equipa trabalha num ambiente moderno, descontraído e cuidado. Existe de facto um cuidado especial nestes novos escritórios em Portugal.

 

O Guilherme Duarte, responsável pelo Tap My Back foi a pessoa que aceitou receber-me e que esteve à conversa comigo, depois de me apresentar aos membros da equipa. Tive ainda o prazer de conhecer o Rui Gouveia Co-Founder & Head of Innovation no Grupo comOn.

 

O Tap My Back é uma App motivacional de equipas, onde os membros são elogiados pelas suas prestações e pelos vários membros da equipa quando existem situações de destaque.

 

Guilherme, como é que tudo começou?

O Tap My Back foi criado aqui na comOn, ainda antes de ser criado o Build Up Labs, a venture builder do grupo comOn. Surgiu de uma necessidade interna da empresa porque dentro da agência notou-se que a equipa estava a ficar desmotivada, numa fase em que a empresa estava a crescer e havia muito trabalho. Na altura, os fundadores da comOn foram falar com as pessoas todas da equipa, perguntaram porque é que isso estava a acontecer. Pelo feedback geral percebeu-se que a questão não era tanto o esforço adicional que estava a ser pedido, as pessoas percebiam isso, percebiam que fazia parte das dores de crescimento, mas era a falta de feedback, de reconhecimento por esse trabalho que fazia diminuir o ânimo. Então na altura por brincadeira, mas para tentar resolver esta situação, criou-se esta aplicação dentro da equipa que servia para andarmos a atribuir medalhas uns aos outros e para nos reconhecermos mutuamente. Só que funcionou tão bem cá dentro, que passou a fazer parte da cultura da empresa e “dá-me um tap” passou a ser parte do jargão da comOn. Pensamos então que se calhar tínhamos criado algo que podia ser um produto e que poderia ser uma forma de ajudar outras equipas noutras empresas com o mesmo problema.

 

Inicialmente apresentou-se o Tap My Back aos clientes da comOn, para saber o que é que eles achavam, recolher o feedback, saber se queriam fazer uma experiência na empresa deles e correu bem. E foi aí que o Tap My Back se tornou o Tap My Back e fez uma espécie de spin off e se tornou um produto empresa, independente. A aplicação esteve sempre em inglês para atacar desde logo o mercado global e hoje em dia estamos um bocadinho em todo o mundo. Cá em Portugal temos alguns clientes, mas parece-nos que ainda não é o mercado mais maduro para este tipo de aplicações.

 

Os países com maior aceitação são: Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Canadá.

 

Futuro, mais funcionalidades ou mais produtos?

Temos sempre novas ideias, mas temos de ir com calma. Percebemos que o produto já funciona no mercado. Estamos a tentar perceber qual é o product market fit e vamos adicionando novas funcionalidades, com o feedback dos clientes e caso tenhamos 2 ou 3 clientes a pedir a mesma coisa, nós damos prioridade ao tema e avançamos nesse sentido.

 

Por exemplo quando nós estivemos no websummit nós tínhamos a ideia de integrar o Tap My Back com o slack, já tínhamos esta ideia, mas no web summit 90% das pessoas que iam conhecer o Tap My Back perguntavam: ”Tem integração com o Slack?” e então quando chegamos a primeira coisa que fizemos foi isso. Passada uma semana tínhamos a integração toda feita, na loja de aplicações do Slack e acabou por se verificar essa importância. Este movimento gerou atração para a aplicação, portanto é um pouco assim que nós vamos caminhando e desenhando o futuro da aplicação.

 

Como é que conseguem esse feedback? Vão junto dos clientes, conhecer os clientes? Como é que eles são?

Nós percebemos agora que o nosso cliente tipo são organizações cuja realidade gira em torno das 50-500 pessoas por equipa, anda por aí. No entanto, percebemos também que há várias formas de utilização do Tap My Back. Há empresas que colocam todos os colaboradores da empresa dentro da mesma equipa, e aí talvez sejam dos 50 aos 500 utilizadores o tamanho ideal, mas depois é possível ter várias equipas dentro de uma empresa.

 

Mas na realidade em que que existem equipas por departamento, ou equipas por projeto as empresas podem ter 1000 ou mais pessoas lá dentro, com dezenas de equipas.

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 (Fotografia Andreia Trindade)

 

Mas pensamos que o público alvo que melhor se adapta é o da geração high tech ou geração Millenium que está habituado a comunicar pelas redes sociais. Neste tipo de aplicações são tipicamente as equipas onde há mais aceitação e que dão mais feedback e acaba por ser muito o trabalho do team líder que instala a aplicação e que adiciona os membros da equipa.

 

Para dotar a aplicação com a informação válida, lemos muitos artigos e estudos da área motivacional que recomendamos sempre que nos colocam algumas questões mais relacionadas com temas de recursos humanos. Temos algumas parcerias com Consultoras de Recursos Humanos para a comercialização do produto, porque consideram o mesmo uma boa ferramenta de trabalho em equipa.

 

Esta conversa foi longa, por isso continua em breve.