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Apps para que te quero

Um blog sobre Apps, que dá a conhecer serviços que existem, o seu modo de funcionamento, as vantagens e melhorias que se podem fazer.

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22
Out16

À Conversa com #4: Knok


Teresa Noronha

A vida de quem trabalha numa startup para além de ser cool, começa cedo. Pequeno-almoço às 8:00h da manhã em Lisboa, no dia em a Knok foi recebida, assim como as restantes 66 Startups portuguesas que passaram o Road2websummit, pelo Sr. Presidente da Republica Marcelo Rebelo de Sousa em Belém. José Bastos acordou às 4:30h da manhã com a família no Porto e aterrou às 7:30h no aeroporto de Lisboa. Às 8:00h já estava à conversa comigo. Penso que foi bem recebido!

 

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 Fotografia Hugo Noronha

 

Licenciado em Gestão pela Faculdade de Economia do Porto, fez carreira na Sonae e deixa a empresa para ser cofundador da Knok, a App que quer ser a Uber, um serviço de excelência ao alcance de todos para os cidadãos que necessitem de um médico.

 

 “Eu acho espetacular quando os meus amigos me dizem, eu é que gostava de ter uma Startup como tu e eu digo-lhes é muito fácil!”

 

Como é que surgiu a Knok?

Surgiu por causa dos filhos, o meu filho mais novo ficou doente com uma coisa que era uma virose no fim do dia, mas que me obrigou ir 3 vezes com ele a um hospital privado e foi muito mau, falei com 3 médicos diferentes, tive 3 diagnósticos diferentes, isto em 9 dias. E a certa altura, é aquela coisa de uma pessoa dizer: o que eu queria mesmo era poder escolher um médico, que ele viesse ter comigo e que eu não estivesse 3 horas à espera. Foi mesmo num daqueles picos de gripe. Andei à procura de uma App e não havia. Eu queria ser cliente dessa App. E não havia.

Depois comecei a falar com um dos meu cofundadores, o Pedro, a mulher dele é médica e tem 3 filhos, portanto conhecia bem a situação e começámos a falar da situação a rir. Isto era engraçado e não existe. De “não existe”, até “porque é que não existe”, “será que existe em algum país”, na altura ainda não tinha sido lançado em sitio nenhum mesmo, nem nos Estados Unidos em que agora já foi lançado, passou pouco tempo para começarmos a desenhar o modelo de negócio. E vimos que podia funcionar, começámos a afinar o modelo, aplicámos o método de lean canvas que se diz que quem tem um projeto para uma startup deve sempre fazer, e deve-se mesmo, e percebemos que as peças encaixavam todas e de repente… “e se fizéssemos?”.

Às tantas as questões eram: “- Será que vamos ter doentes? – Será que vamos ter médicos?”

A partir daí eu aproveitava todo o tempo que tinha com qualquer pessoa para perguntar se utilizaria a App e depois graças à rede de contactos da mulher do Pedro, e depois o nosso CFO a mulher dele também é médica, somos amigos há muitos anos e graças muito à rede de contactos dos médicos proporcionada pela mulher do Pedro e pela mulher do António, comecei a falar com muitos médicos e a questionar se eles teriam vontade de participar.

Através dessas conversas percebemos que havia doentes interessados em serem clientes e médicos interessados em dar consultas. Começámos a segurar mais o modelo de negócio, para um modelo mais fino, depois começámos a pensar se existia a possibilidade de fazer uma App que fizesse aquilo que nós queríamos, a seguir apareceu a nossa equipa de IT que nos demonstrou que tecnicamente era possível. Foi nessa altura que dissemos, vamos lançar-nos nisto a sério, vamos lá!

 

Em que momento é que se tem essa sensação: - É agora?

É engraçado que isto é um bocado como os balões, tem que aquecer primeiro, mas depois sobe por ele. É aquele momento em que começa a haver uma pressão de toda a gente, porque é que não fazes, porque é que não lançam? Porque é que não fazes, porque é que não se faz? Aí percebemos que a ideia já existe e que já não há como parar.

 

Quantos é que são?

Somos 9. Há 8 cofundadores, e há um médico que está connosco desde sempre e que tem tratamento equivalente de cofundador. Quatro de nós somos mais velhos, sou eu, o Pedro, o António, e a Carolina que vive em Londres e que é a nossa responsável de Marketing e depois quatro pessoas mais novas, que são a nossa equipa técnica dos quais dois deles são médicos, um deles é bioquímico doutorado em Química, e o outro Engenheiro. Para além desta equipa de cofundadores temos este médico que ajuda mesmo muito a gerir a equipa médica.

 

Quanto tempo demorou desde a ideia até à concretização?

Um ano desde a ideia até ao lançamento que ocorreu a 4 de dezembro de 2015. Está on-line quase há 1 ano. Da ideia até agora, foram praticamente 2 anos.

Quase toda a gente, tirando 2 de nós, trabalha em part-time. Funciona bem o formato entre nós. Todos comprometidos com a empresa, toda a gente dá o melhor que pode com um forte sentido de compromisso.

 

E durante este percurso, qual foi o momento em que consideraram de maior sucesso?

Uma resposta difícil pela própria definição de sucesso. No dia do lançamento, lançamos no Demo Day do Lisbon Challange do ano passado, por isso tínhamos uma sala cheia de pessoas e tínhamos muitos médicos on-line e as pessoas fizeram o download da App, foi giro e tivemos imenso feedback. Esse dia foi um dia espetacular, foi ver materializado o conceito.

O dia da 1ª consulta foi também um dia espetacular.

Algo que damos muito valor e que é para nós um indicador de sucesso é que todas as nossas consultas têm sido avaliadas com 5 estrelas o que é melhor do que as nossas próprias espectativas, muitos dos médicos que nos aparecem é por “word of mouth” ou seja, são outros médicos que lhes recomendam e para nós este também é um indicador de sucesso. Quando abrimos uma nova cidade é mais um sentimento de sucesso. Agora que estamos a fechar o nosso primeiro round de investimento, a nossa V.C. é inglesa. Ter uma entidade perfeitamente independente a acreditar na nossa solução é um indicador de sucesso e estarmos a crescer 15% à semana é para nós também outro indicador de sucesso.

 

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  Fotografia Hugo Noronha

 

Qual foi o maior desafio?

Quando se é uma Startup tudo é um desafio, não é? Não temos recursos para nada.

Os maiores desafios são 2, manter o ritmo de crescimento com um consumo de recursos razoável e internacionalizarmo-nos. Para nós é um desígnio muito forte, o da internacionalização. Mas é difícil para uma startup portuguesa sermos levados a sério internacionalmente na área da saúde. A nossa V.C. é inglesa e pensamos que essa situação nos vai favorecer.

 

Qual é que está a ser o maior desafio para as Startups em Portugal?

A falta de recursos. Mas vou falar da minha experiência pessoal, de uma pessoa mais velha...

Uma Startup tem de ser sustentável. Aquelas estatísticas de 10% tem funding, só 1 % têm sucesso. A sensação é de empurrar a pedra pela montanha a cima. Não há recursos, temos de fazer tudo!

É exigente, é solitário, é duro. O maior sucesso ainda não foi. E quando esse sucesso se materializar, temos de estar focados e andar para a frente. Um sucesso é só o patamar para o passo seguinte, não é um objetivo em si!

Numa empresa há ciclos anuais, há avaliações, há planos de recompensas estruturados. Aqui só há caminho a percorrer!

Há duas coisas que distinguem uma startup:

O passado não interessa mesmo nada, porque o que passou já não conta, não há amarras e há a capacidade e a velocidade a que as coisas acontecem. A velocidade em que tudo acontece é brutal. Um ano numa startup equivale a sete numa empresa.

Há um sentimento de que a vida nos está a fugir debaixo dos pés. Por isso é que isto é um estilo de vida, um projeto de família,  é de corpo e alma. É uma parte da vida, não há separação entre o trabalho e a nossa vida pessoal.

É precisa toda a disponibilidade necessária em função do projeto.

Uma das pessoas da V.C. que está connosco um dia disse-me: “Zé, tu podes ser o maior acionista mas a tua mulher é o maior investidor.” E é mesmo verdade!

Se o meu filho mais velho tivesse de fazer um pitch sobre a knok ele fazia, mas fazia sem hesitação! Nós somos uma família, com 2 filhos e a knok.

Isto é uma opção de vida. Tem de ser um projeto de família, não é um projeto individual, é uma opção de vida, é um sentimento de que se está a empurrar um rochedo por uma montanha acima. Temos de ser muito resilientes.

 

E não há aqueles momentos em que pensa: Mas porque é que eu me meti nisto e não me deixei ficar?

Haver há, mas não adianta de nada!

A maior diferença para as startups de malta mais nova é que temos uma maturidade de mercado em que percebemos que temos de ser rápidos, mas tem de correr bem. O produto tem de ser bom! Temos de equilibrar a rapidez com a qualidade de execução.

Temos de saber lidar com um conjunto de agentes, que não são fáceis. Uma startup em Portugal é um desafio por si.

 

Como é que se pede investimento?

Com jeitinho! A nossa experiência foi a de sermos muito claros nas conversas que tivemos com os investidores, e tivemos muitas. Fechámos com os que escolhemos porque houve uma afinidade reciproca muito grande. Sempre fomos muito claros sobre quem somos e quem queremos ser, quanto dinheiro queremos e porque é que o queremos.

Porque o problema numa relação com investidores é que o 1º pitch é uma conversa de 5 minutos em que o investidor está a ver o e-mail enquanto nos ouve.

Ou somos muito concretos e diretos a dizer o que é que queremos ou não vai acontecer nada.

Aí fomos fundamentalistas: Nós queremos vender consultas, a um preço que esteja ao alcance da maioria, de cuidados primários, a doentes, com médicos bem pagos para melhorar a saúde primária nos mercados onde estivermos presentes. E para nós isto era claro e totalmente alinhado com o nosso modelo de negócio. Ou somos muito concretos e diretos ou não somos nada.

Uma coisa era muito clara para nós: queremos ser um produto para as massas e não uma opção para as classes elevadas. Queremos contribuir positivamente para a sociedade.

 

É importante ter passado como empresa Portuguesa na Road2websummit?

Estar no Web Summit é bom, é porreiro, queremos começar a tratar do próximo funding round e o nosso objetivo é falar com eventuais parceiros e investidores de impact investment, do setor da saúde e idealmente com setor segurador. E queremos falar com eles. O networking que queremos fazer é este e dar a conhecer a knok, claro. As seguradoras são um setor de ligação evidente com o nosso negócio.

 

Em Portugal está a haver um momento de viragem?

Sim claramente. Mas faltam duas coisas:

- uma startup com um exit brilhante para termos track-record  de casos de sucesso. Acredito que esse momento está mesmo para acontecer em Portugal, existem Startups com projetos incríveis, várias, que com toda a certeza vão dar e fazer sucesso.

- E falta também um caso de sucesso com um exit massivo do lado dos investidores portugueses, para ganharem mais confiança.

 

Quais são as Apps de Referência da Knok?

A Uber, gosto da App, do serviço e das pessoas. Gosto das Apps simples que transmitem uma boa user experience. A nossa App é fácil, e perfeita para o que necessita de oferecer e esta era uma grande preocupação.

Ryanair, o flow de utilização é super simples, fácil, funciona muito bem.

Gosto muito da Handy, que tem um UX muito bom e um processo de onboarding dos fornecedores brilhante.

 

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 Fotografia Hugo Noronha

 

18
Out16

MyWineTour: App de visitas turisticas com provas de vinho


Teresa Noronha

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O vinho está na moda, o vinho é uma marca de algumas culturas e hoje em dia há uma oferta turística em torno do vinho, porque existem pessoas interessadas em fazer provas, conhecer as quintas, as vinhas e a forma como se produz esse liquido precioso.

 

O interesse intensifica-se obviamente na altura das vindimas, mas não só. Qualquer altura é boa para conhecer uma adega, as suas histórias e mistérios. Por norma misturam-se com histórias de família.

 

A My Wine Tour é uma App, que mediante alguns critérios de pesquisa apresenta um roteiro de possibilidades e experiências a explorar em torno do vinho.

 

A App tem roteiros definidos em Portugal, Espanha e Itália.

 

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Se o vinho pode ser um dos conceitos para programar uma férias, vai para um destes locais e gostaria de saber quais as Quintas com Enoturismo que deve visitar ou quais as que se encontram mais próximas de si, não deixe de descarregar esta App. Vai ter muitos locais para visitar!

 

 

17
Out16

Feedly: Uma App para quem gosta de leitura digital


Teresa Noronha

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Sou consumidora acérrima de literatura digital. Sempre li muitos jornais, livros, revistas… tudo. Sei que muitos dos meus amigos se recordam de mim com um livro ou revista na mão, porque de facto esse é o meu estado natural.

 

O mundo mudou e na era digital as notícias que consumo diariamente são digitais. Verdade seja dita que continuo a consumir revistas e livros, mas jornais apenas pontualmente. Comprei duas edições do Jornal Económico, para conhecer e para adquirir a revista StartUp e mesmo este me mostrou que já está adaptado ao formato digital.

 

Neste percurso há vários anos que me tornei uma real consumidora de blogs. Hoje em dia para conseguir ver todos os blogs e notícias que gosto de consultar, tenho todos os dias de aceder a um conjunto de URLs. Com o Feedly não existe mais essa necessidade. Adicionei o conjunto de blogs e sites de notícias que costumo consultar e coloquei-os no tablet. Todos os dias quando tenho algum tempo e necessito de ver as novidades acedo ao feedly e lá consigo encontrar os últimos updates dos meus blogs, sites de notícias e de opinião que eu sigo.

 

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 Phone Photography Dina Domingues

 

A imagem da App é muito clara, o modo de apresentação dos posts é muito bom e costumizável. Para melhorar a experiência, apresenta os posts desde que eu acedi a última vez, sem me deixar na dúvida se perdi algum capítulo de informação.

 

Descarreguem esta App pois vai mudar a vossa experiência como consumidores de informação digital, para melhor.

 

 

12
Out16

My SNS: App do Serviço Nacional de Saúde


Teresa Noronha

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A App do Serviço Nacional de Saúde foi lançada no final de Setembro. É uma App útil e prática que fomenta a proximidade com o cidadão.

 

Nesta App é possível:

  • Aceder às últimas notícias do setor da saúde em Portugal;

 

  • Aceder à Área do Cidadão, com uma plataforma muito semelhante ao site online www.sns.gov.pt Já utilizei para marcar consultas e funcionou na perfeição. Agendei a hora e o dia que queria e depois confirmaram. Tudo isto sem sair da cadeira e sem perder um tempão em transportes e filas. Fico mesmo feliz quando a tecnologia ajuda;

 

  • Acesso ao programa saúde+ e a toda a informação relativa a este programa, incluindo o plano de vacinação, informações sobre a consulta do viajante e como obter o Cartão Europeu de Seguro de Doença;

 

  • Tem uma área para a informação sobre Entidades de Saúde, mas que quando esta a fazer a utilização para escrever o post não se encontrava a funcionar;

 

  • Disponibiliza o número e a ligação para a Linha Saúde 24;

 

 

  • Disponibiliza um e-mail e a possibilidade de enviar feedback relativamente ao uso do My SNS;

 

  • Informa sobre o contexto em que está inserida a disponibilização desta App nesta versão e da intensão de brevemente disponibilizar a CeS - Carteira eletrónica de Saúde, onde outras funcionalidades como guias de tratamento da Receita sem Papel, eBoletim de Vacinas e Testamento Vital passarão a ser disponibilizadas.

 

 

Pontos Fortes

O que mais me agradou na App, nesta versão é o acesso ao portal, à possibilidade de marcação de consultas via App e a disponibilização de informação útil.

 

Pontos a Melhorar

A usabilidade da App e a sua organização. É bom que na próxima versão fique mais evidente que o que está a ser promovido é um serviço muito mais do que disponibilizar informação.

 

Penso que a App nesta versão é um bom passo, para um caminho que está já a ser percorrido. Há ainda muitas possibilidades a explorar, mas acredito que o mindset para o serviço a prestar está lá. 

 

 

11
Out16

Hopper: A App certa para agendar viagens de avião


Teresa Noronha

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A Hopper é a App que sempre sonhamos para agendar viagens de avião. Para além de ser rápida e eficaz na seleção, tem a preocupação de nos apresentar os preços para datas alternativas, avisar se a viagem em princípio terá descontos nos próximos dias e envia mensagens quando esse dia chega. Quando selecionamos a origem e o destino, constrói automaticamente um mapa, com cores, indicativas das datas por preços, para os próximos 12 meses do ano.

 

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A aplicação propõe-se analisar mil milhões de tarifas diariamente para recomendar a melhor data para efetivar a compra da viagem. De acordo com a Hopper o cliente da aplicação pode economizar até 40% em cada voo. 

 

Considerada uma das Melhores Apps pela Apple Store em 2015 e Award Winner pela Google Play em 2016, é uma App a descarregar e boas viagens!

 

 

 

10
Out16

Apps Universitárias


Teresa Noronha

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As Universidades têm Apps, são úteis e permitem uma relação de maior próximidade e integração no mundo Universitário. Caloiros deste país, se ainda não se atualizaram, façam uma pesquisa nas vossas lojas de Apps que vão ficar surpreendidos. Pais deste país se querem saber o que os vossos filhos andam a comer na cantina da escola, esta é a forma de aceder à informação.

 

Na verdade há uma grande variedade de aplicações no meio Universitário português, a maioria das quais informativa.

Desde a informação sobre a estrtura da Universidade e o modo como está distribuida por departamentos, passando pela informação sobre Unidades Curriculares, Horários, Inscrições em Exames, Histórico das Notas, Pautas, Pagamento de propinas, procura de salas, as que têm áreas para os Alunos e para os Candidatos eas que promovem a relação social e colaborativa, como canal para conseguirem falar com interlocutores das várias áreas, há uma grande diversidade de serviços e informação disponível por esta via.

 

E porque as Universidades estão agora a ganhar o ritmo de um novo Ano Lectivo, explorem também a informação por esta via, conheçam as opções e vejam nos portais online como é que atualmente se entregam trabalhos de grupo, como é que se disponibilizam horários, desenvolvem projetos, se fazem candidaturas para Erasmos e se lançam notas.

 

Pesquisem as vossas Apps

 

As Apps que eu encontrei:

  • UCoimbra;
  • UAmobile (Cantina UA);
  • UPorto;
  • SASULisboa;
  • Ciências ULisboa Outreach;
  • AEFFUL;
  • Go to ISCTE;
  • IST;
  • Universidade Lusiada;
  • My Católica;
  • MY.UE (HomErasmus Alpha e HomErasmus);
  • UBI;
  • UMinho;
  • Universidade do Algarve;
  • Lusófona Mobile;
  • eLusiada Mobile;

 

 

03
Out16

À Conversa #3: Beta-i (2ª Parte)


Teresa Noronha

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 Fotografia Andreia Trindade

 

Qual é a relação da Beta-i com o WebSummit, como é que está a ser, como é que começou?

No Web Summit nós iremos apoiar em eventos locais. Iremos ajudar na comunicação, somos um dos parceiros do Road2WebSummit, vamos fazer uma festa durante o tempo que decorre o WebSummit para Startups, para estarem na Beta-i, para quem faz sentido estar por cá e nós também estaremos ativamente lá, como Beta-i mas também com os nosso parceiros, que fizeram os seus programas connosco e nós estaremos a apresentar o resultado desses programas.

O substrato dos programas de aceleração da Beta-i e em particular do Lisboa Challenge é que podem ser tudo, mas tudo sobre uma base tecnológica e o Web Summit também tem isso. Há muito em comum.

Não sabendo exatamente como foi o início acreditamos que entre o Pedro Rocha Vieira e o Ricardo Marvão, que é o outro co-fundador que faz parte da Direção da Beta-i, conheceram o Paddy Cosgrave. Já foram ao Web Summit várias vezes, portanto já tinham uma relação. Acho que como acelerador relevante em Lisboa tornamo-nos uma entidade incontornável. Hoje em dia já tudo gira em torno da tecnologia.

Existe um Summit de moda. O próprio evento do Web Summit é um trend e independentemente da área, toda a gente se quer envolver e tem um foco de interesse no Web Summit.

 

Estão confiantes, temos massa crítica em Startups para receber o WebSummit?

Sim, cada vez mais! Temo na ordem das dezenas que são muito interessantes e não param de crescer. Nós vemos pelas candidaturas que recebemos, os projetos são cada vez mais maduros e mais interessante. Cada vez menos são projetos de quem acabou a faculdade e cada vez mais ex-consultores, pessoas com outras experiências de trabalho, pessoas mais maduras e completas que abraçam os projetos de Startups.

Os fundadores são hoje pessoas diferentes. Com ética e experiencia no mundo do trabalho. Com uma ideia de negócio mais construída, mais conscientes sobre o investimento que precisam. Já não nos chegam tão impreparados como à 5 ou 6 anos.

Ainda não vimos um abrandamento na quantidade ou qualidade das startups que estão a surgir.

Achamos que sim, que estamos a dar cartas!

 

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Fotografia Andreia Trindade 

 

Quais os modelos de negócio que estão hoje a ser adotados?

Hoje em dia as empresas criam mercados. O iphone, a Uber, muitos negócios emergente têm… criado muitos novos mercados e o desafio das startups de Apps. Pensamos que passa muito por aí. Ter de perceber se a App ganha atração e utilizadores para perceber se o negócio vem a caminho.

A publicidade é complicada de aceitar nas Apps. A jesbee é uma aplicação que é uma espécie de rede social, para Universitários, que assume a publicidade. Se eu te enviar um anúncio e tu fizeres aceitar, os 2 temos descontos naquele produto ou loja.

Existem startups que conseguem contornar bem a problemática do modelo de negócio, há outras que têm um desafio maior. A vida da publicidade é de facto difícil, porque o mercado está saturado.

 

Percebem que estão a alterar a sociedade? Que peso tem esta noção na vossa atividade?

Um dos critérios que nós temos para selecionar as Startups é um parâmetro que designamos “with meening” é as startups contribuírem positivamente para alguma coisa que faça sentido. Para não serem só mais uma e não serem pouca coisa, têm de ter um significado.

Pode não ser apenas social. O Smart City Lisboa é o de melhorar a vida das pessoas e no seu dia-a-dia, não é social no sentido de ajuda, mas no sentido integrador.

 

Realidade Virtual e Aumentada é uma trend, é uma realidade, já está a acontecer?

A Realidade virtual e aumentada está a insinuar-se e está gradualmente a entrar na nossa era. Começa nos jogos, nas playsations e pokemon-go, começa a haver nos smartphones, os óculos de realidade virtual. Os carros já começam a introduzir esta noção na sua construção e já existem carros que tudo o que aparecia até agora no painel cá em baixo aparece agora no vidro do carro: por exemplo a rota GPS aparecer desenhado no vidro, numa realidade aumentada.

O início deu-se no entretenimento porque a versão Fun é mais fácil para ajudar à mudança.

 

Quais são as Apps da Beta-i?

O Tinder, não não a Pure, que é um Tinder com tempo contado. É uma App que procura as pessoas compatíveis na área, faz um match e permite a comunicação por um período de tempo contado e depois se ambas as pessoas entenderem marcam um encontro. Promove a proximidade.

Agora a sério: SlackBasecamp, Pipedrive, WhatsApp, Google Docs são a base da atividade diária aqui na Beta-i.

Para entretenimento elegemos: Spotify e MyWineTour, que traça rotas de visitas a locais de produção de vinho por todo o mundo, tendo por base os gostos expressos pelo utilizador.

Virtualizamos muita da nossa atividade profissional!

 

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Phone Photography Teresa Noronha

29
Set16

Sobre a release party do Startup Guide Lisbon


Teresa Noronha

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"This place is magical" foi a frase com que a Sissel Hansen, fundadora do Startup Guide, encantou todos os que estavamos na Sala. Ela que coloca de pé o livro que resume o ecossistema de startups em tantas cidades do mundo e isso é música para os nossos ouvidos.

 

Tendo como palco o Teatro São Luíz. um local lindíssimo, se é mesmo verdade que as próximas Rock-Stars são os empreendedores, foi o local perfeito para ouvir de mais do que um estrangeiro falar bem da nossa cidade e do nosso país.

 

É verdade que temos bom tempo, bom feeling, a "eletricidade" de que falavam e que todos sentimos, mas a verdade também é que as Startups de todo o país, em Lisboa, vão ter de fazer acontecer.

 

Porque têm a pressão de dar as cartas, mas porque também estão a jogar forte nas suas vidas. Porque muitas das empresas que "estão em jogo" não estão fisicamente sediadas em Lisboa e por isso têm custo de transporte, de deslocação e de presença. Cada dia em presença em Lisboa, é muitas vezes um dia em que não se desenvolve produto... e sabem que mais, estão à rasca, porque querem mesmo fazer acontecer!

 

É tão bom estar orgulhoso de tudo o que está a acontecer, é tão bom ver a criatividade estar a subir a rodos no mundo tecnológico aqui, onde estamos, está a ser espetacular. Mas, pondo os pés na terra e falando com algumas das 66 eleitas, percebemos que estão com os pés no chão e que em muitas daquelas vidas à o salto de fé de quem vai mesmo ter de fazer acontecer e isso emociona-me até ás entranhas. É preciso coragem, está a ser um investimento nas várias àreas das suas vidas.

 

Emociona-me ver as incubadoras a dar suporte às startups que ajudaram desde que nasceram e que essas incubadoras sonham ajudar a que estas pequenas startups venham a ser o nosso orgulho, empresas unicórnio. As incubadoras estão orgulhosas do que estão a ajudar a construir. 

 

A todas as pessoas que estão a apostar as suas vidas nos seus projetos em startups, quem realmente está a fazer acontecer todo este movimento, merecem todo o meu respeito. Vocês são mesmo o mais importante em Portugal sobre o que será o sucesso do WebSummit. É este o movimento que conta e eu como Portuguesa o que sinto é orgulho!

28
Set16

Á conversa com #3: Beta-i (1ª Parte)


Teresa Noronha

Em véspera de lançamento do Startup Guide Lisbon, retomo a conversa com Hugo Oliveira Media Relations & Business Development, e o Manuel Tanger: Co-founder & Head of Innovation da Beta-i que me receberam "em casa".

 

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 Fotografia Andreia Trindade

 

Como é que tudo começou até chegarmos à atual Beta-i?

Na altura nasceram duas frentes a Beta-i e a Beta-e. A Beta-i como Beta incubators e a Beta-e para entrepreneurs, já lá vão 6 anos. O Pedro Rocha Vieira que é um super networker nessa altura liga-se a pessoas que estão interessadas em fazer 3 interesses em comum: incubadoras, programas de aceleradoração e espaços de CoWorking. Na altura havia a Ycombinator nos Estados Unidos, o Startup Bootcamp na Dinamarca e pouco mais. Entramos num mercado em que era complicado perceber a nossa atuação e explicar os modelos de negócio. Na altura era tudo novo. O que o Pedro fez e muito bem, foi juntar estas pessoas todas que tipicamente interessantes, interessadas e com motivação com outras coisas em paralelo e disse: “Não vamos estar a dividir esforços para coisas que são relativamente próximas, vamos fazer uma coisa única, que tem isto tudo.” A Beta-i tem os conceitos de Aceleração, incubação tem coworking. É então criado com esta nova inovação dos freelances e inclui startups. O que é que era uma startup na altura? … Conceito difícil de explicar… E então juntam-se todos e cria-se a Associação que é a Beta-i. A Beta-e que era um projeto desaparece e a Beta-i fica o grande unificador destes pontos todos. Ficou o i porque dá para imensas coisas, incubação, inovação, investimento… muitos dos conceitos Beta-i.

 

A ideia foi logo os programas de aceleração ou era a partilha das estruturas, dos recursos para um bem comum?

Os associados traziam todos inputs, não só eram interessados como eram profissionais que estavam integrados em grandes empresas. Ou já tinham criado as suas startups ou já tinham conhecimentos técnicos fortes. Todos eles conseguiram trazer ativos para a Beta-i. A ideia era fazer algo que tenha uma missão mas sendo uma associação não lucrativa a ideia nunca foi de início gerar muito dinheiro para os associados. Era um pet project, um bocadinho à startup, um pet project, ver se cresce e depois logo se vê. Foi tudo bom porque agora estamos na fase do logo se vê!

Consideramos cedo que um dos pontos mais impactantes do projeto era a aceleração. Nessa altura lançamos os Beta-Talks e o TEDx, o primeiro TEDx em Portugal. Estávamos numa fase de reconhecimento, e este tipo de eventos eram ótimos para identificarmos quem era quem. Quem eram os investidores, a cara das pessoas e quais os seus papeis.

A Beta-i tem programas de aceleração na cidade, nas empresas e muitos outros a decorrer em paralelo. Ajuda-se a descobrir as tendências, ver novas possibilidades fora do contexto da própria empresa e isso trás de facto inovação. Faz-se planificação e eventualmente chega-se às equipas técnicas. Aqui é ao contrário do tradicional, em que o informático está numa sala longe da realidade em que as coisas estão a acontecer. Aqui as equipas técnicas são as Startups que têm um know-how um bocadinho novo, no sentido que percebem do cliente, já têm um sentido de mercado são pessoas mais completas. São pessoas mais universais.

E eles, as pessoas que estão com o seu projeto têm muito isso, são eles que propõem as soluções, há um nível estratégico e sobe tudo na cadeia de relevância e isso é muito importante.

A Visão do informático atual é muito mais universalista, tem de ser um bocadinho designer, tem de perceber um bocadinho de usabilidade, tem de perceber tecnicamente, também tem de conhecer a relação com as pessoas. Tem de ser vendedor, têm que saber vender o seu produto. Portanto torna-se um autêntico canivete suíço, muita versatilidade. Têm de ter outras competências que antes não tinham.

 

 

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 Fotografia Andreia Trindade

 

E o Lisbon Challenge, depois de tantas edições, esta é apenas mais uma?

O Lisbon Challenge é sem dúvida o nosso programa acelerador de bandeira e é de onde derivam os outros. Nós fazemos os Corporate, mas esses derivam de uma base muito sólida que é o Lisboa Challenge. Em cada Challenge nós temos cerca de 500 candidaturas, por isso temos uma base de alumni instalada. Temos uma base gigante de startups que vamos convidando a participar nos outros programas. Há sempre uma seleção, mas tudo o que são inovações de processo, começam no Lisboa Challenge e depois transitam para os outros programas. É o nosso programa mais avançado, o programa 100% Beta-i, os outros têm uma mistura e é um programa que não está limitado nem por industria, nem por tecnologia, nem por tema. É a nossa bandeira, continua a ser e a inspiração dos outros programas que fazemos.

Coisas curiosas, no primeiro Lisbon Challenge de todos tinha 75 Startups. Nós tínhamos começamos com um prémio de 250.000 €, rapidamente reduzimos para 20. Vimos que 75 Startups para dar apoio e estar com elas, uma a uma, é muito difícil. E hoje em dia vemos, num programa de 20 ou 15 o número de startups ideal.

 

Quais são as novas tendências para Apps?

As Apps que eram tipicamente de informação: recolha e disponibilização de informação, sem inteligência, o seu tempo já passou. Agora ou têm de ter componentes de inteligência artificial, ou muito ligado a sensorização. Um dos exemplos é Ectosense que é uma startup com uma App que é a Medical sense que ajuda a diagnosticar a apneia do sono, que é muito difícil de diagnosticar e é caríssimo. A única maneira de diagnosticar a apneia do sono é em sessões no Hospital. Com esta solução as pessoas para utilizaram a App durante uma semana, não têm de ter um quarto reservado num hospital, mantêm o conforto de estar na sua casa, sai muito mais barato para o país e no final dessa semana os médicos têm os dados todos que necessitam para diagnosticar.

Tendencias do momento: Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Sensores, Inteligência e os Bots é outra tendência relevante, para tarefas repetitivas. Tratamento automático das coisas, indústria 4.0.

Indústrias: Helth, Wellness, está a rebentar exatamente por causa dos sensores, que são cada vez mais leves, juntar este tipo de dados e combinar isto tudo, ainda está numa fase crescente e cheia de possibilidades para o que pode acontecer. Internet of Things (IoT), digitalização do processo industrial muito grande. Esse também é um tema muito quente e as Startups estão a entrar em força.

O Turismo é um foco forte. Pagamentos digitais, moedas virtuais. Uma ex startup de sucesso é sem dúvida a SIBS em Portugal.

Uma trend que consideremos que está a aumentar, a ligação máquina-homem: ou one hand bubble, faz uma coisa muito gira que é, primeiro a máquina e depois o homem a traduzir. E esta junção de valências de robotização associada a valências humanas, mas só naquilo que é importante, acho que também é uma tendência que vai estar aí muito interessante. Como por exemplo fazer uma pesquisa de 100 lugares de interesse para uma pessoa e depois de ter os 100 locais, a pessoa filtra 20. A pessoa é que escolhe, mas a lista dos 100 já não a teve de criar, porque havia 5000 locais na Base de dados.

 

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  Fotografia Andreia Trindade

(continua)

22
Set16

"O que é que aconteceu ontem do Web Summit?"


Teresa Noronha

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 Várias pessoas me perguntaram: "O que é que aconteceu ontem do Web Summit?"

 

Há volta do Evento principal que é o Web Summit, existe um programa para as Startups Portuguesas que é o ROAD 2 WEB SUMMIT, que traduzido dá algo como "a caminho do Web Summit" e que consiste na promoção e suporte a projetos que se destacam em Portugal pelo seu potencial inovador e que garante o acesso ao Web Summit e assim aceder ao ambiente empreendedor do evento principal.

 

Foram assim escolhias 66 startups portuguesas, que irão apresentar os seus projetos no Web Summit com um Pass Apha e 7 Startups ganhadoras irão conhecer os lideres politicos que estarão presentes no evento tecnológico.

 

Ontem decorreu o Evento em Lisboa em que estiveram presentes várias entidades e onde foi divulgada a lista das 66 empresas portuguesas que irão apresentar os seus projetos no Web Summit. 

 

Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit deixou a seguinte mensagem a estas Startups:

" Vocês estão a jogar em casa, vocês têm todas as cartas na mão, vocês devem mandar no jogo! Toda a gente vai estar a questionar-se sobre o que fazer em Lisboa e vocês sabem a resposta, por isso vão e tirem o melhor partido disso!”