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Apps para que te quero

Um blog sobre Apps, que dá a conhecer serviços que existem, o seu modo de funcionamento, as vantagens e melhorias que se podem fazer.

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Jul16

À Conversa com #2:Tap My Back (2ª Parte)


Teresa Noronha

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 (Fotografia Andreia Trindade)

 

Continuação da conversa com o Guilherme Duarte da Tap my Back, que teve inicio aqui

Hoje deve de estar tudo motivado!

 

Para feedback, para além de ouvirem os clientes, usam analytics?

Sim temos muita preocupação em utilizar a componente analítica. Temos uma preocupação na medição constante e em tomar decisões sempre com base nos dados e não no instinto, que é sempre difícil, porque temos sempre uma ideia que devemos ir num determinado sentido. Embora surjam daí as ideias, se tivermos uma base analítica para tomarmos decisões é muito melhor. Focamo-nos muito nisso. Saber quais são as funcionalidades que as pessoas estão a usar, quantos taps dão por semana, se instalam a aplicação quantos dias demoram a usar, etc.

 

O vosso modo de funcionamento disponibiliza uma versão trial? Este modo funciona bem?

Sim funciona. Temos empresas que descarregam a aplicação, adicionam as equipas, utilizam a versão trial e no final compram a licença e nós nem tivemos nenhuma interação até à altura com o cliente e é na altura do pagamento que sabemos, “Olha recebemos um cliente novo.”

A Tap My Back diz que funciona em qualquer tipo de equipamento, desde o PC até qualquer um dos dispositivos móveis. Sendo esta uma das principais problemáticas na construção de Apps, como é que resolveram esta situação?

Inicialmente quando montamos o Tap My Back era uma web App para correr nos browsers, via internet. Nós não desenvolvemos produtos nativos, para iOS, Android, Microsoft, o que nós temos é o código base que é da web App e depois utilizamos um ambiente de desenvolvimento que faz a exportação do código web para as aplicações e garante que funciona em todos os dispositivos e plataformas.

Eu utilizo durante o dia de trabalho na web e em casa utilizo a versão mobile, acaba por ser para usar nas duas plataformas. Quando estamos a falar de empresas com 30 pessoas, que não estão sempre juntas, porque estão em cliente ou porque estão aqui ou ali, essa importância é maior, porque eu posso à distância reconhecer alguém, dar-lhe os parabéns perante toda a gente e se calhar metade da equipa está espalhada e não se vêm, só nas festas da empresa e assim podem ver quem é que está a fazer um bom trabalho. Então às vezes o critério não é tanto a dimensão da equipa, mas a forma como eles operam.

 

Metodologia, vocês utilizam?

Scrum adaptado à nossa flexibilidade. Temos algumas rotinas definidas, com reuniões de 5 minutos de final do dia só para fazer o status, uma reunião mensal para programar o mês todo, uma reunião heack days em que temos um desafio específico que tem de ficar resolvido naquele dia, hands-on.

 

Novos produtos ou novas funcionalidades?

O Build Up Labs, constrói start ups, tem uma equipa core e nós vamos criando várias start-ups lá dentro. Por isso, neste momento a mesma equipa tem outros produtos e a metodologia é: temos a ideia, queremos fazer x ideias por ano. Queremos sempre pôr no mercado 4 ou 5 ideias por ano e fazer um MVP, produtos que já têm algum valor de mercado para ser testado, testar no mercado, ver se tem potencial de mercado, se tem aceitação, recolher feedback. Se não tiver aceitação, matamos a ideia e rápido, para não gastamos energia, se acharmos que tem possibilidade, tentamos fazer crescer e depois existem duas hipóteses ou se mantém no labs como produto autossustentável ou vamos à procura de investimento, fazemos um spin off, atribuímos um CEO e ele continua com essa start-up e nós continuamos como co-fundadores tecnológicos da empresa. É o modelo. Ideias para o futuro há muitas, estamos a testar 3 ou 4 neste momento para ver qual é o caminho. Vamos ter uma start-up nova a seguir ao Verão, são duas raparigas portuguesas que trabalham em Londres que se vão despedir para vir para cá, precisavam de um parceiro tecnológico e também temos esse modelo. Se uma pessoa tiver uma boa ideia e acima da boa ideia tiver um perfil de CEO e precise da nossa parceria tecnológica, nós confiamos. Esta nova empresa vai fazer parte da Build up Labs. Nós vamos ser Co-fundadores tecnológicos e elas vão ser as CEOs, vão à procura de investimento e de fazer crescer o produto.

 

E todas as empresas são na mesma área?

No Build up Labs o princípio é que sejam soluções: Social by design, e com a camada de valor acrescentado de inteligência artificial. Quando nós pensamos em novas ideias, pensamos sempre, se podem encaixar nesse modelo. Por exemplo o Tap My Back tem a componente social de atribuição dos prémios entre a equipa e a componente de inteligência artificial que estamos agora a tentar adicionar. Fazer com que os team leaders possam receber relatórios e perceber o que se passa na equipa, indicar como é que eles devem agir de acordo com todas as interações que se criam dentro da equipa. Perceber que padrões de pontuação existem, tentar perceber as redes dentro das pequenas equipas que funcionam bem dentro da empresa umas com as outras, uma série de insights. Como sabemos o que está a acontecer com as outras empresas, tentar também detetar padrões e portanto queremos trazer essa camada mais inteligente para a nossa aplicação. Mas o foco pode ser negócio de empresa, como é o Tap My Back ou cliente final, como esta que vem aí que é direcionada diretamente para o consumidor. São ideias novas que vão surgindo, nós reunimos, vamos fazendo um ranking das ideias. Ás vezes apresentamos ao resto da empresa aqui da comOn para eles perceberem a ideia, uma espécie de shark tank em que eles são os tanks e vão votando só para sabermos o que é que acham com um pequeno pitch. Mas é difícil saber quais são as ideias que vão funcionar. Ideias não faltam.

 

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 (Fotografia Andreia Tr

 

Quais são as vossas Apps de referência?

A App que usamos todos os dias é o slack, que fez com que nos livrássemos um bocadinho do Skype e do e-mail. O Trello para gestão de projeto, principalmente agora o Trello conjugado e integrado com slack. O Facebook para descansar do trabalho, que também é preciso.

Este é mais um exemplo de uma App de sucesso Made in Portugal espalhada pelo mundo.

 

Muito sucesso e que tudo vos corra bem! Tap My Back, uma grande ideia e uma excelente realização. Com tantas novas e boas ideias de certeza uma App com futuro.

 

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