Jogo: Pokemon go e um novo mundo pela frente
Teresa Noronha
(Imagem retirada do Youtube)
Desde sexta-feira, dia 15 de Julho de 2016 que o Pokemon Go está oficialmente disponível em Portugal. Toda a gente sabe, toda a gente se questiona e toda a gente acaba por instalar.
A história do jogo é apanhar e treinar Pokemons que se encontram em locais, mais ou menos próximos do jogador e chegando ao local apanhamos virtualmente o Pokémon no Pokémon spot.
O que tem de extraordinário? O facto da Nintendo ter conseguido concretizar algo que há muito se considerava o futuro da tecnologia, mas que tem sido difícil de alcançar. A conjugação do mundo real com o mundo virtual.
O que é que se diz? Que está tudo louco! Mas a verdade é que nem que seja para experimentar a tecnologia o melhor é não viver na ignorância e caçar uns Pokemons.
É ver mães a esperarem pelos filhos que na rua à medida que vão passando vão apanhando os seus pokémons. Existem cidades como Guimarães a apostarem forte nos pokémons para obterem mais circuito turístico, já foi criado o serviço de táxis que fazem circuitos para ajudarem os jogadores a apanharem mais rapidamente pokémons, é todo um novo conjunto de opções que inicia, com algum exagero, como acredito que tenha sido quando apareceu a televisão… mas um pouco mais à frente.
Considero que o futuro passa pela utilização de serviços em modo virtual, a possibilidade de apontar um smartphone e saber se algum dos carros que se encontra ali presta serviços de transporte, ou a indicação de qual a distância a que o carro de serviço de passageiros mais próximo se encontra e isso agrada-me. O facto de poder informar a leitura da água, gás e eletricidade de uma forma virtual, facilita. O sonho de estar em casa com o último pacote de leite, apontar o smartphone e passar a constar na minha lista de compras.
É uma grande alteração, é um passo grande tecnologicamente falando para o qual nos estamos a preparar.
Considero que a ideia não é vivermos no mundo virtual, seja das Apps, seja da novela da noite, a ideia é retirar partido do que passa a estar à nossa disposição, com alguma consciência.
Percebo que o tema das crianças é o mais sensível e que o apelo à natureza, a viver, a sentir, a correr terá de ser sempre o primordial, sobre pena de não saberem quem são. Considero também que devem existir regras que devem variar por idades. Mas considero que não devemos excluir do conhecimento e como em muitas coisas, deverá ser um conhecimento partilhado. Aqui fica o alerta da PSP.
Aqui no blog o tema deste tipo de aplicações vai ser abordado. Caso queiram fazer questões, sejam vossas, dos amigos, caso considerem mais ou menos tontas todas são válidas. Estejam à vontade para perguntar e partilhar artigos. Aqui o espaço também é vosso!