Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Apps para que te quero

Um blog sobre Apps, que dá a conhecer serviços que existem, o seu modo de funcionamento, as vantagens e melhorias que se podem fazer.

Apps para que te quero

Um blog sobre Apps, que dá a conhecer serviços que existem, o seu modo de funcionamento, as vantagens e melhorias que se podem fazer.

16
Nov16

Santa Casa Challenge


Teresa Noronha

DESTAQUE_Flyer.jpg

 

 

A Santa Casa da Misericórdia criou um concurso para receber candidaturas para soluções tecnológicas nas suas áreas de atuação:

  • Ação Social;
  • Cultura e Património;
  • Economia Social;
  • Saúde.

 

Podem ser ideias originais ou já existentes.

 

Caso tenham ideias nestas áreas e queiram testar o conceito, se realmente considerarem que é um projeto útil, prático e inovador, penso que está aqui uma boa oportunidade de tentar.

 

A quem correr muito bem recebe 2.500,00 €. Este valor é dado aos vencedores de cada uma das quatro categorias.

 

As três soluções que forem consideradas mais inovadoras vão receber o Web Summit Alpha Package para o Web Summit de 2017 no valor de 1.950,00 € e a possibilidade de mostrarem a sua ideia já mais madura a quem por lá andar.

 

Existe ainda a possibilidade do desenvolvimento dos projetos-piloto na Santa Casa, "caso seja considerado adequado e circunstâncialmente oportuno".

 

Podem aceder a toda a informação do concurso aqui. As candidaturas encontram-se abertas até ao dia 23 de Novembro.

 

Pessoal com boas ideias nestas áreas, o melhor é chegarem-se à frente, vá!

15
Nov16

Cuckuu: Uma App colaborativa de despertares


Teresa Noronha

cuckuu_logo2_press.png

 

Despertar é difícil, mas existem de facto aquelas pessoas com quem queremos partilhar despertares.

 

O conceito foi criado em torno desta problemática quando um dos co-fundadores da cuckuu deixou de poder ter ao seu lado as suas filhas ao acordar.

 

A Cuckuu é uma rede social colaborativa que pretende criar comunidades de amigos que queiram partilhar eventos, momentos e partilhas de acontecimentos que estão a promover, ou que vão participar.

 

Para entrar na rede basta fazer um registo na aplicação, e escolher os amigos com queira partilhar os seus cuckuus e eventos e seguir as pessoas ou entidades de que faça sentido receber alarmes. Podem ser grupos com o mesmo interesse, os amigos habituais, ou pode seguir os alarmes sociais, como por exemplo da mtv Portugal.

 

Para quem queira espalhar eventos, nome e marca, também há um potencial para investir nesta nova rede social.

 

_DSC9591-Edit.jpg

 

Estive à conversa com a Cuckuu no Web Summit e em breve segue toda a conversa.

 

Por agora aconselho que descarreguem a App e explorem a sua utilização.

 

Vejam aqui, o conceito e o modo de funcionar.

 

 

 

14
Nov16

Knok fechou ronda de financiamento


Teresa Noronha

Foi com grande alegria que recebi a notícia em primeira mão, a Knok fechou a sua primeira ronda de investimento no valor de 300 mil libras.

 

_DSC9692.jpg

Fotografia Andreia Trindade

 

A Knok fechou este o investimento durante os dias do Web Summit e foi nessa altura que anunciou, algo que tinham vindo a preparar há algum tempo.

 

A Knok considera que o seu parceiro mustard seed impact é o certo para em acordo abordarem o mercado como pretendem, aumentando de forma sustentada e ao alcance de todos os cidadãos, melhorar o serviço de cuidados de saúde primária em Portugal.

 

_DSC9687.jpg

 Fotografia Andreia Trindade

 

A Knok pretende com este financiamento expandir os seus serviços a mais cidades e desenvolver a solução para Android.

 

Tendo a Knok definido como objetivo a internacionalização, é com toda a certeza um passo forte nesse sentido.

 

A toda a equipa o que desejo é, sucesso e que continuem o bom trabalho.

09
Nov16

O ambiente do Web Summit


Teresa Noronha

_DSC9529.jpg

  Fotografia Andreia Trindade

 

A pergunta que mais me têm feito é: Qual é o ambiente que se vive no Web Summit?

 

Após um período de reflexão para encontrar analogias e elejo o Inter-Rail. Este período que se está a viver em Lisboa, é um período de entrosamento entre as várias pessoas, que abordamos em Inglês com a maior das calmas e com grande abertura. Tal como num inter-rail não se sente o medo das pessoas desconhecidas, nem de maus modos, nem o recado de quem não nos devemos meter com os outros. Outra similaridade é que quando estamos a assistir aos pitches e vemos que quem está em palco é um Português torcemos com mais força, em modo aproximado à torcida pela Seleção Nacional.

 

_DSC9744.jpg

 Fotografia Andreia Trindade

 

Neste Inter-rail assistimos a espetáculos que escolhemos com cuidado e contactamos pessoas que queremos conhecer, por uma clara declaração de interesses. Porque o produto nos interessa, porque conhecemos a startups pelos media e não queremos perder a oportunidade, porque queremos estar presentes e contribuir de alguma forma para o sucesso, o nosso e o dos outros.

 

Para além deste contexto hoje, com o tema das eleições dos Estados Unidos da América o ambiente alterou, sem perder a abertura. Falou-se em palco, na sala de imprensa (Media Village) e nos bancos dos vários spots de comida do que isto pode significar para todos. A mensagem que fica é de esperança e de que esse sentimento prevaleça sobre o medo. A esperança que as minorias se unam por necessidade, por respeito, por unidade e a perceção de que de alguma forma todos fazemos parte de uma minoria.

 

_DSC9750.jpg

Fotografia Andreia Trindade

 

E a tecnologia? Pois é, num cenário de uma Lisboa sempre multi-cultural, a passar uma mensagem de abertura ao mundo, penso que estamos a fazer o nosso trabalho, também no que toca à tecnologia. Atrevo-me a dizer que estamos com projetos muito bons, a par com várias empresas internacionais.

 

O meu Top 3 de temas de interesse muito bem representadas: Realidade Virtual, IoT (Internet of Things) e Data Science. Uma presença de opções de carros elétricos apelativa. Sectores em destaque: FinTech, Energia e Saúde.

 

O ambiente à noite é de festa descontraída, sem lugar a cerimónias. Entre o Bairro Alto e o Cais do Sodré. A adaptação ao modo de vida português é fácil e muito acessível. Gostam da comida, do tempo e dos horários dos bares.

 

No meu ponto de vista, o Web Summit em Lisboa, está a ser um sucesso. 

 

_DSC9742.jpg

 Fotografia Andreia Trindade

07
Nov16

App: Startup Guide Maps


Teresa Noronha

Startup_Guide_Maps.jpg

 

Se alguém vos contactar no sentido de obterem informações sobre quem, como e onde criar uma Startup em Portugal, aqui pode estar uma base sólida para uma boa resposta.

 

Há cerca de um mês foi lançado o Startup Guide Lisbon, que tem como objetivo dar a conhecer os principais intervenientes do ambiente de Startups em Lisboa. Esta informação, assim como as de outras cidades do mundo, foi agora também divulgado através desta App gratuita.

 

Nesta App através da navegação pelo mapa da cidade podem identificar as:

  • Incubadoras;
  • Espaços de Co-Working;
  • Aceleradores;
  • Cafés.

 

Que se encontram no livro Startup Guide. Até agora encontra-se disponível para: Berlim, Lisboa, Copenhaga, Oslo, Estocolmo e Aarhus.

 

Sissel.jpg

  

A Sissel Hansen, uma das co-fundadoras do Startup Guide está durante os dias do Web Summit em Lisboa. Conhece bem a cidade. Tem uma visão de tudo o que se está a passar em termos de ecossistema de Startups em Lisboa e das muitas cidades onde já desenvolveu o Startup Guide. Pondera fazer um Startup Guide Porto e/ou Braga.

 

Sobre as Startups portuguesas de Apps deixa uma dica: que se dediquem a soluções globais, que possam escalar para qualquer mercado. Sendo nós um ecossistema que se compôs em torno do Turismo, após a crise de 2012, muitas das nossas Startups de Apps são focadas neste que tem sido o sector onde temos conseguido maior sucesso.

 

Sobre o estado de maturidade, refere que é ainda muito recente e que startups de sucesso virão com toda a certeza vir investir em novas Startups e que assim o investimento passará também a ser interno. É esta a sua visão.

 

Do que mais gosta em Lisboa é da possibilidade de viver a vida para além da rotina casa-trabalho que a cidade oferece. A magia e o estado de graça da cidade tem quanto a ela muito a ver com este potencial de ter experiências e usufruir da vida, na mesma cidade onde se trabalha.

 

Hoje que foi a abertura oficial do Web Summit, caso tenham alguém a fazer perguntas sobre o nosso ecossistema, a minha sugestão é que lhe indiquem esta App, para além de todos os bons conselhos que possam dar.

 

29
Set16

Sobre a release party do Startup Guide Lisbon


Teresa Noronha

Start-Up Guide_Release Party.jpg

 

"This place is magical" foi a frase com que a Sissel Hansen, fundadora do Startup Guide, encantou todos os que estavamos na Sala. Ela que coloca de pé o livro que resume o ecossistema de startups em tantas cidades do mundo e isso é música para os nossos ouvidos.

 

Tendo como palco o Teatro São Luíz. um local lindíssimo, se é mesmo verdade que as próximas Rock-Stars são os empreendedores, foi o local perfeito para ouvir de mais do que um estrangeiro falar bem da nossa cidade e do nosso país.

 

É verdade que temos bom tempo, bom feeling, a "eletricidade" de que falavam e que todos sentimos, mas a verdade também é que as Startups de todo o país, em Lisboa, vão ter de fazer acontecer.

 

Porque têm a pressão de dar as cartas, mas porque também estão a jogar forte nas suas vidas. Porque muitas das empresas que "estão em jogo" não estão fisicamente sediadas em Lisboa e por isso têm custo de transporte, de deslocação e de presença. Cada dia em presença em Lisboa, é muitas vezes um dia em que não se desenvolve produto... e sabem que mais, estão à rasca, porque querem mesmo fazer acontecer!

 

É tão bom estar orgulhoso de tudo o que está a acontecer, é tão bom ver a criatividade estar a subir a rodos no mundo tecnológico aqui, onde estamos, está a ser espetacular. Mas, pondo os pés na terra e falando com algumas das 66 eleitas, percebemos que estão com os pés no chão e que em muitas daquelas vidas à o salto de fé de quem vai mesmo ter de fazer acontecer e isso emociona-me até ás entranhas. É preciso coragem, está a ser um investimento nas várias àreas das suas vidas.

 

Emociona-me ver as incubadoras a dar suporte às startups que ajudaram desde que nasceram e que essas incubadoras sonham ajudar a que estas pequenas startups venham a ser o nosso orgulho, empresas unicórnio. As incubadoras estão orgulhosas do que estão a ajudar a construir. 

 

A todas as pessoas que estão a apostar as suas vidas nos seus projetos em startups, quem realmente está a fazer acontecer todo este movimento, merecem todo o meu respeito. Vocês são mesmo o mais importante em Portugal sobre o que será o sucesso do WebSummit. É este o movimento que conta e eu como Portuguesa o que sinto é orgulho!

28
Set16

Á conversa com #3: Beta-i (1ª Parte)


Teresa Noronha

Em véspera de lançamento do Startup Guide Lisbon, retomo a conversa com Hugo Oliveira Media Relations & Business Development, e o Manuel Tanger: Co-founder & Head of Innovation da Beta-i que me receberam "em casa".

 

05.jpg

 Fotografia Andreia Trindade

 

Como é que tudo começou até chegarmos à atual Beta-i?

Na altura nasceram duas frentes a Beta-i e a Beta-e. A Beta-i como Beta incubators e a Beta-e para entrepreneurs, já lá vão 6 anos. O Pedro Rocha Vieira que é um super networker nessa altura liga-se a pessoas que estão interessadas em fazer 3 interesses em comum: incubadoras, programas de aceleradoração e espaços de CoWorking. Na altura havia a Ycombinator nos Estados Unidos, o Startup Bootcamp na Dinamarca e pouco mais. Entramos num mercado em que era complicado perceber a nossa atuação e explicar os modelos de negócio. Na altura era tudo novo. O que o Pedro fez e muito bem, foi juntar estas pessoas todas que tipicamente interessantes, interessadas e com motivação com outras coisas em paralelo e disse: “Não vamos estar a dividir esforços para coisas que são relativamente próximas, vamos fazer uma coisa única, que tem isto tudo.” A Beta-i tem os conceitos de Aceleração, incubação tem coworking. É então criado com esta nova inovação dos freelances e inclui startups. O que é que era uma startup na altura? … Conceito difícil de explicar… E então juntam-se todos e cria-se a Associação que é a Beta-i. A Beta-e que era um projeto desaparece e a Beta-i fica o grande unificador destes pontos todos. Ficou o i porque dá para imensas coisas, incubação, inovação, investimento… muitos dos conceitos Beta-i.

 

A ideia foi logo os programas de aceleração ou era a partilha das estruturas, dos recursos para um bem comum?

Os associados traziam todos inputs, não só eram interessados como eram profissionais que estavam integrados em grandes empresas. Ou já tinham criado as suas startups ou já tinham conhecimentos técnicos fortes. Todos eles conseguiram trazer ativos para a Beta-i. A ideia era fazer algo que tenha uma missão mas sendo uma associação não lucrativa a ideia nunca foi de início gerar muito dinheiro para os associados. Era um pet project, um bocadinho à startup, um pet project, ver se cresce e depois logo se vê. Foi tudo bom porque agora estamos na fase do logo se vê!

Consideramos cedo que um dos pontos mais impactantes do projeto era a aceleração. Nessa altura lançamos os Beta-Talks e o TEDx, o primeiro TEDx em Portugal. Estávamos numa fase de reconhecimento, e este tipo de eventos eram ótimos para identificarmos quem era quem. Quem eram os investidores, a cara das pessoas e quais os seus papeis.

A Beta-i tem programas de aceleração na cidade, nas empresas e muitos outros a decorrer em paralelo. Ajuda-se a descobrir as tendências, ver novas possibilidades fora do contexto da própria empresa e isso trás de facto inovação. Faz-se planificação e eventualmente chega-se às equipas técnicas. Aqui é ao contrário do tradicional, em que o informático está numa sala longe da realidade em que as coisas estão a acontecer. Aqui as equipas técnicas são as Startups que têm um know-how um bocadinho novo, no sentido que percebem do cliente, já têm um sentido de mercado são pessoas mais completas. São pessoas mais universais.

E eles, as pessoas que estão com o seu projeto têm muito isso, são eles que propõem as soluções, há um nível estratégico e sobe tudo na cadeia de relevância e isso é muito importante.

A Visão do informático atual é muito mais universalista, tem de ser um bocadinho designer, tem de perceber um bocadinho de usabilidade, tem de perceber tecnicamente, também tem de conhecer a relação com as pessoas. Tem de ser vendedor, têm que saber vender o seu produto. Portanto torna-se um autêntico canivete suíço, muita versatilidade. Têm de ter outras competências que antes não tinham.

 

 

Beta-i_2.jpg

 Fotografia Andreia Trindade

 

E o Lisbon Challenge, depois de tantas edições, esta é apenas mais uma?

O Lisbon Challenge é sem dúvida o nosso programa acelerador de bandeira e é de onde derivam os outros. Nós fazemos os Corporate, mas esses derivam de uma base muito sólida que é o Lisboa Challenge. Em cada Challenge nós temos cerca de 500 candidaturas, por isso temos uma base de alumni instalada. Temos uma base gigante de startups que vamos convidando a participar nos outros programas. Há sempre uma seleção, mas tudo o que são inovações de processo, começam no Lisboa Challenge e depois transitam para os outros programas. É o nosso programa mais avançado, o programa 100% Beta-i, os outros têm uma mistura e é um programa que não está limitado nem por industria, nem por tecnologia, nem por tema. É a nossa bandeira, continua a ser e a inspiração dos outros programas que fazemos.

Coisas curiosas, no primeiro Lisbon Challenge de todos tinha 75 Startups. Nós tínhamos começamos com um prémio de 250.000 €, rapidamente reduzimos para 20. Vimos que 75 Startups para dar apoio e estar com elas, uma a uma, é muito difícil. E hoje em dia vemos, num programa de 20 ou 15 o número de startups ideal.

 

Quais são as novas tendências para Apps?

As Apps que eram tipicamente de informação: recolha e disponibilização de informação, sem inteligência, o seu tempo já passou. Agora ou têm de ter componentes de inteligência artificial, ou muito ligado a sensorização. Um dos exemplos é Ectosense que é uma startup com uma App que é a Medical sense que ajuda a diagnosticar a apneia do sono, que é muito difícil de diagnosticar e é caríssimo. A única maneira de diagnosticar a apneia do sono é em sessões no Hospital. Com esta solução as pessoas para utilizaram a App durante uma semana, não têm de ter um quarto reservado num hospital, mantêm o conforto de estar na sua casa, sai muito mais barato para o país e no final dessa semana os médicos têm os dados todos que necessitam para diagnosticar.

Tendencias do momento: Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Sensores, Inteligência e os Bots é outra tendência relevante, para tarefas repetitivas. Tratamento automático das coisas, indústria 4.0.

Indústrias: Helth, Wellness, está a rebentar exatamente por causa dos sensores, que são cada vez mais leves, juntar este tipo de dados e combinar isto tudo, ainda está numa fase crescente e cheia de possibilidades para o que pode acontecer. Internet of Things (IoT), digitalização do processo industrial muito grande. Esse também é um tema muito quente e as Startups estão a entrar em força.

O Turismo é um foco forte. Pagamentos digitais, moedas virtuais. Uma ex startup de sucesso é sem dúvida a SIBS em Portugal.

Uma trend que consideremos que está a aumentar, a ligação máquina-homem: ou one hand bubble, faz uma coisa muito gira que é, primeiro a máquina e depois o homem a traduzir. E esta junção de valências de robotização associada a valências humanas, mas só naquilo que é importante, acho que também é uma tendência que vai estar aí muito interessante. Como por exemplo fazer uma pesquisa de 100 lugares de interesse para uma pessoa e depois de ter os 100 locais, a pessoa filtra 20. A pessoa é que escolhe, mas a lista dos 100 já não a teve de criar, porque havia 5000 locais na Base de dados.

 

Beta-i_3.jpg

  Fotografia Andreia Trindade

(continua)

16
Set16

Beta-i: A empresa organizadora de eventos em torno de startups e inovação


Teresa Noronha

Entrar na Beta-i é entrar num mundo de gente preenchida de vida, ideias e afazeres. O ambiente traduz bem porque é que conseguem alavancar inovação na realidade empresarial Lisboeta. Ali toda a gente é bem recebida e se sente em casa. Por isso facilmente se trabalha, dá-se 2 dedos de conversa e se luta por fazer bonito. Para mim estas são as razões do segredo de serem quem são. São pessoas de Alma preenchida e que fazem acontecer com o conforto de quem se sente em casa.

 

Beta-i_1.jpg

 (Fotografia Andreia Trindade)

 

 

Conhecer a principal actividade da Beta-i é conhecer a forma como uma empresa organiza eventos tendo como foco formar empreendedores em torno dos conceitos Startup e inovação.

 

Das várias áreas de atividade a principal é o Lisbon Challenge que é considerado o segundo maior acelerador da Europa pela Fundacity. Este programa acontece duas vezes por ano com uma Edição Fall e Spring. É um programa acelerador de 10 semanas, ou seja 3 meses. Para a Edição que está agora a começar, receberam entre 400 a 500 candidaturas, para selecionarem 18 equipas. São muitas entrevistas, muitas conversas com investidores, depois tentar não ter duas ideias parecidas e entre 60% a 70% das equipas são internacionais, vêm de fora, vêm de Londres, Brasil, da Europa do Norte, de Leste. É de um conjunto de entrevistas, muitas delas por skype e da opinião dos juris que é contituido por pessoas da Beta-i, por outras start-ups e empresas que já passaram também elas pelo Lisboa Challenge que são selecionadas as equipas. E é bom, a Beta-i sente-se recompensada porque entre a possibilidade de poderem concorrer a todos os programas de aceleradores de empresas no estrangeiro, existem empresas que de raiz só concorrem ao Lisboa Challenge e que só se não se conseguirem apurar vão aos de outras cidades. Hoje em dia existem outros programas, quando começaram o Lisbon Challenge era o único grande programa acelerador em Lisboa.

 

Têm também um programa pré acelerador que se chamar Beta Start, com pessoas na fase de terem uma ideia. Este programa é para pessoas que não sabem se aquela ideia pode gerar negócio e a Beta-i insentiva a que as pessoas testem o negócio. O que é que acontece? Ás vezes as pessoas ou prescindem ou da profissão ou de tempo com a família para presseguir uma ideia e chegam ao fim de 2 anos e percebem que a ideia não se justificava. Ou não é execuível, ou o mercado não existe, ou alguém se lembrou e já fez melhor. O Beta Start o que faz é testar essa ideia, expor a ideia a outros empreendedores e pessoas que conhecem o mercado e ajuda a perceber se a ideia tem pernas para andar. Também ajuda à procura de números, ver se o mercado existe. No final existem pessoas que mudam a ideia inicial para algo diferente, outras desistem da ideia ou então acham que é uma boa ideia!

 

Por exemplo está agora uma pessoa que participou neste programa que queria montar uma oferta de turismo só para a indústria de casamentos, atrair pessoas de fora para virem a Lisboa fazer os casamentos. Lisboa é mais barato para se alugar um local para a celebração e festa do que a maioria das cidades da Europa, é seguro, tem bom tempo o ano todo e ela queria saber se esta ideia tinha potencial ou não. O Turismo de Portugal deu alguns dados, de quantas pessoas é que chegam, quantas pessoas é que casam ela está a avançar com a ideia.

 

Beta-i_5.jpg 

 

Smart Open Lisboa está a decorrer, cada pessoa é uma start-up e este é um programa com a Câmara de Lisboa. Foram selecionadas 9 Start-ups de 70 que concorreram para contribuirem com soluções para tornarem Lisboa uma cidade mais inteligentes. Todos os dados que estão a trabalhar são reais, seja sobre ruído, trafego, alguns têm um engagement social, aplicações tecnológicas para trabalhar com sem abrigo por exemplo. A Câmara Municial de Lisboa, o Turismo de Portugal, a Cisco e a PT (estes 2 últimos como parceiros tecnológicos) criaram uma plataforma tecnológica e de dados onde as concorrentes vão buscar a informação para comporem as soluções que acreditam ajudar a cidade de Lisboa, a ser mais inteligênte. A Câmara Municipal de Lisboa endereçou alguns problemas que queria ver resolvidos e estas equipas estão a trabalhar em situações reais. E a Câmara de Lisboa abriu a cidade e eles estão no terreno e vão medir e ver como resolver os problemas que a Câmara identificou. Este é um programa de aceleração também.

 

Existe também o programa de aceleradores verticais, um acelerador só numa indústria, a diferença entre este e o Lisbon Challenge é que o Lisbon Challenge é transversal, vêm pessoas do turismo, da área médica, como a Knok que é uma espécie de Uber para médicos, na área dos Seguros.

 

Beta-i_4.jpg(Fotografia Andreia Tindade)

 

Em breve teremo novo post em formato "Á conversa com" com mais informação útil recolhida junto destes senhores, por hoje conhecimento sobre os programas de aceleração de StartUps da Beta-i.