Na semana passada fui conhecer a equipa da Tap My Back. Integrada na Agência de comunicação comOn especializada em meios digitais, a equipa trabalha num ambiente moderno, descontraído e cuidado. Existe de facto um cuidado especial nestes novos escritórios em Portugal.
O Guilherme Duarte, responsável pelo Tap My Back foi a pessoa que aceitou receber-me e que esteve à conversa comigo, depois de me apresentar aos membros da equipa. Tive ainda o prazer de conhecer o Rui Gouveia Co-Founder & Head of Innovation no Grupo comOn.
O Tap My Back é uma App motivacional de equipas, onde os membros são elogiados pelas suas prestações e pelos vários membros da equipa quando existem situações de destaque.
Guilherme, como é que tudo começou?
O Tap My Back foi criado aqui na comOn, ainda antes de ser criado o Build Up Labs, a venture builder do grupo comOn. Surgiu de uma necessidade interna da empresa porque dentro da agência notou-se que a equipa estava a ficar desmotivada, numa fase em que a empresa estava a crescer e havia muito trabalho. Na altura, os fundadores da comOn foram falar com as pessoas todas da equipa, perguntaram porque é que isso estava a acontecer. Pelo feedback geral percebeu-se que a questão não era tanto o esforço adicional que estava a ser pedido, as pessoas percebiam isso, percebiam que fazia parte das dores de crescimento, mas era a falta de feedback, de reconhecimento por esse trabalho que fazia diminuir o ânimo. Então na altura por brincadeira, mas para tentar resolver esta situação, criou-se esta aplicação dentro da equipa que servia para andarmos a atribuir medalhas uns aos outros e para nos reconhecermos mutuamente. Só que funcionou tão bem cá dentro, que passou a fazer parte da cultura da empresa e “dá-me um tap” passou a ser parte do jargão da comOn. Pensamos então que se calhar tínhamos criado algo que podia ser um produto e que poderia ser uma forma de ajudar outras equipas noutras empresas com o mesmo problema.
Inicialmente apresentou-se o Tap My Back aos clientes da comOn, para saber o que é que eles achavam, recolher o feedback, saber se queriam fazer uma experiência na empresa deles e correu bem. E foi aí que o Tap My Back se tornou o Tap My Back e fez uma espécie de spin off e se tornou um produto empresa, independente. A aplicação esteve sempre em inglês para atacar desde logo o mercado global e hoje em dia estamos um bocadinho em todo o mundo. Cá em Portugal temos alguns clientes, mas parece-nos que ainda não é o mercado mais maduro para este tipo de aplicações.
Os países com maior aceitação são: Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Canadá.
Futuro, mais funcionalidades ou mais produtos?
Temos sempre novas ideias, mas temos de ir com calma. Percebemos que o produto já funciona no mercado. Estamos a tentar perceber qual é o product market fit e vamos adicionando novas funcionalidades, com o feedback dos clientes e caso tenhamos 2 ou 3 clientes a pedir a mesma coisa, nós damos prioridade ao tema e avançamos nesse sentido.
Por exemplo quando nós estivemos no websummit nós tínhamos a ideia de integrar o Tap My Back com o slack, já tínhamos esta ideia, mas no web summit 90% das pessoas que iam conhecer o Tap My Back perguntavam: ”Tem integração com o Slack?” e então quando chegamos a primeira coisa que fizemos foi isso. Passada uma semana tínhamos a integração toda feita, na loja de aplicações do Slack e acabou por se verificar essa importância. Este movimento gerou atração para a aplicação, portanto é um pouco assim que nós vamos caminhando e desenhando o futuro da aplicação.
Como é que conseguem esse feedback? Vão junto dos clientes, conhecer os clientes? Como é que eles são?
Nós percebemos agora que o nosso cliente tipo são organizações cuja realidade gira em torno das 50-500 pessoas por equipa, anda por aí. No entanto, percebemos também que há várias formas de utilização do Tap My Back. Há empresas que colocam todos os colaboradores da empresa dentro da mesma equipa, e aí talvez sejam dos 50 aos 500 utilizadores o tamanho ideal, mas depois é possível ter várias equipas dentro de uma empresa.
Mas na realidade em que que existem equipas por departamento, ou equipas por projeto as empresas podem ter 1000 ou mais pessoas lá dentro, com dezenas de equipas.
(Fotografia Andreia Trindade)
Mas pensamos que o público alvo que melhor se adapta é o da geração high tech ou geração Millenium que está habituado a comunicar pelas redes sociais. Neste tipo de aplicações são tipicamente as equipas onde há mais aceitação e que dão mais feedback e acaba por ser muito o trabalho do team líder que instala a aplicação e que adiciona os membros da equipa.
Para dotar a aplicação com a informação válida, lemos muitos artigos e estudos da área motivacional que recomendamos sempre que nos colocam algumas questões mais relacionadas com temas de recursos humanos. Temos algumas parcerias com Consultoras de Recursos Humanos para a comercialização do produto, porque consideram o mesmo uma boa ferramenta de trabalho em equipa.
Esta conversa foi longa, por isso continua em breve.
Comprar um smartphone é um processo que requer um pouco de pesquisa. Embora possamos chegar a uma loja e escolher um modelo que nos seja aconselhado, existem mesmo assim probabilidades de estarmos a adqurir um smartphone que não consiga suprir as nossas necessidades. Da mesma forma, a compra de um smartphone topo de gama pode ser também um mau investimento, já que podemos não estar a utilizar todas as suas capacidades tanto ao nivel de hardware como do sistema operativo. Em alguns casos, ter menos recursos é a escolha mais acertada e que melhor combina com o nosso orçamento.
Deixo-vos alguns conselhos práticos a ter em consideração antes de comprar um smartphone. Estes conselhos deverão ser encarados como uma ferramenta auxiliar e não como regras rígidas. Afinal o que mais importa é possuir um smartphone que supra as nossas necessidades.
1. Operadora Móvel Antes de escolher qual smartphone pretendendemos comprar, devemos escolher qual a operadora queo vai servir. Se por acaso já tem um contrato com alguma operadora, saiba que pode ter descontos na compra de um smartphone fazendo com que a compra do smartphone possa custar menos. Se o plano for um pré-pago, pesquise ainda assim o preço das ligações dos planos economicamente mais favoráveis. Algumas operadoras fazem promoções com smartphones de fabricantes com as quais têm parcerias e por isso apresentam equipamentos com valores de mercado mais apelativos.
2. Sistema Operativo O sistema operativo é a peça de software que nos permite interagir com o smartphone. Não existem sistemas operativos melhores ou piores, mas sim com oferta de funcionalidades diferentes e com pontos fortes e outros em a melhorar. A pergunta que se coloca é de facto “Qual é o melhor sistema operativo para mim?”.
Tanto o iOS quanto o Android e o Windows Phone possuem interfaces muito acessíveis e quegeralmente não trazem dificuldades na sua utilização. Recomendo uma ida até uma loja para navegar um pouco em diferentes smartphones com diferentes sistemas operativos e verificar qual se adapta melhor a si.
O iOS presente no iPhone, é estável e possui um grande número de aplicações. É um sistema operativo muito simples e prático não existindo portanto muitas opções de personalização. Já o Android permite uma maior personalização e, como cada fabricante e operadora podem incluir modificações na interface e nas aplicações, é comum encontrar Androids “diferentes” dentro da mesma versão do sistema operativo. No caso do sistema da Google, o número de aplicações gratuitos é maior.
O Windows Phone é o sistema operativo com menos consumidores até ao momento, mas tem uma utilização tão simples quanto os seus concorrentes. O sistema possuiu até ao moemento menos aplicações em relação aos iOS e ao Android. A personalização deste interface ainda não é fácil de conseguir. O seu ponto forte é a integração direta com o Windows, sistema mais utilizado em PCs, por isso e se for importante esta funcionalidade para si, é uma hipótese a considerar.
3. Evite a compra de smartphones em risco de desactualização Geralmente pretendemos que o smartphone tenha alguma longevidade. Atualmente os fabricantes produzem smartphones para terem uma vida útil entre 2 a 3 anos. Depois desse período, o hardware pode ficar desatualizado e o sistema operativo pode deixar de receber atualizações. Nesse sentido, há que ter atenção à versão do sistema operativo que está presente no aparelho, sendo que será prudente pesquisar antes, se suporta atualizações. Com esta informação, podemos somar mais 2 a 3 anos anos à data de lançamento da última versão que o aparelho suporta. O resultado não é exato, mas ficamos com uma ideia aproximada até quando a vida útil do smartphone pode garantir uma utilização sem muitos problemas, sobretudo de performance (sem que as aplicações se arrastem).
4. O que esperar do smartphone? Nem todos temos condições para comprar o melhor smartphone do mercado sendo que a maioria das pessoas não precisa de um smartphone que custe mais 200€ a 300€. Geralmente tende-se a pensar que quanto mais caro for melhor ele é, mas de facto não é bem assim. Portanto antes de escolher um smartphone, temos de descobrir primeiro o que esperamos dele. Vamos usá-lo para videojogos de alta performance ou apps simples e gratuitas? Vamos usar muitos recursos do smartphone, como por exemplo aceder a muitas apps em simultâneo, acesso constante à internet, streaming de música, máquina fotográfica e jogos ou apenas vamos, basicamente, fazer e receber chamadas e mandar mensagens de texto?
Se precisarmos penas de recursos, não existe justificação para comprar um aparelho caro que neste caso terá a mesma utilidade que um modelo mais mais modesto. Por outro lado, economizar alguns euros antes e comprar um smartphone que não o satisfaça pode levar a uma sensação de instisfação, resultando na troca prematura do smartphone.
5. Design e tamanho do ecrã
A indústria de smartphones esforça-se dia após dia para colocar no mercado smartphones cada vez mais finos. Na prática não há muita diferença entre possuirmos um modelo com uma espessura de 6,2 milímetros ou 6,3 milímetros. Por isso, por mais que peso e espessura sejam parâmetros a serem levados em consideração, não deverão ser eles os fatores determinantes para a sua compra.
Já o tamanho do ecrã tem se tornado uma característica importante, em especial devido à diversidade existente no mercado. É possível encontrar modelos ecrans que variam entre 3,5 polegadas até quase 6 polegadas. O que pode parecer demasiado grande para muitos utilizadores conseguirem colocar o smartphone no bolso, mas não suficientes para quem utiliza frequentemente para tirar fotografias em eventos. O ideal é escolher aquele que melhor se adapta às suas mãos e ao seu dia a dia.
Sabemos que o design de um produto é capaz de potenciar o seu valor. A Apple, por exemplo, afirma que boa parte do valor do iPhone se deve aos investimentos em pesquisa para se chegar ao formato ideal para o consumidor. Podemos até escolher o produto pelo design, mas convêm aliar um formato de qualidade a um hardware compatível. Um smartphone bonito e fino não é necessariamente bom ou ideal para o seu manuseio.
Estas são as minhas dicas, espero que ajude a quem esteja a pensar adquirir um novo equipamento. Regra de ouro: perceba bem quais as principais razões da utilização do smartphone.